Entregadores de apps fazem greve nacional por melhores condições de trabalho

Categoria protesta contra baixos repasses, falta de direitos e preços elevados de combustíveis

Por Viviane Setragni,

Entregadores de aplicativos em todo o Brasil realizam nesta segunda-feira (1º) uma greve nacional para reivindicar melhores condições de trabalho. O movimento, denominado “Breque dos APPs”, é liderado por entregadores em São Paulo e conta com o apoio do Movimento VAT-SP e da Minha Sampa.

Foto: Fernando Frazão/Agência BrasilGreve dos entregadores de aplicativos

Os entregadores exigem um pagamento mínimo de R$ 10 por entrega e R$ 2,50 por quilômetro rodado, limites de 3 quilômetros para entregas com bicicletas e o fim do agrupamento de corridas sem a devida compensação financeira.
 
O Movimento VAT-SP convocou um ato para o dia 1º de maio, na Avenida Paulista, com foco no fim da escala 6×1 e na busca por uma vida além do trabalho. Para o dia 2 de maio, está prevista uma greve geral, chamada de “feriadão”, com o objetivo de pressionar por mudanças nas condições de trabalho.

A Associação Brasileira de Mobilidade e Tecnologia (Amobitec), que representa empresas como 99, iFood e Uber, informou que respeita o direito de manifestação e mantém canais de diálogo com os entregadores.

O movimento ganhou força nas redes sociais, onde trabalhadores e apoiadores incentivam a adesão ao protesto e pedem que os consumidores evitem pedir entregas durante a greve, como forma de pressionar as empresas. Já o iFood declarou, ao portal CNN, que não registra impacto significativo com a greve anunciada.

Fonte: CNN

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