Tarifaço de Trump pode aumentar preço do café nos EUA em até 10%
Aumentos recíprocos afetam produtos importados em supermercados
Os supermercados dos Estados Unidos estão se preparando para um aumento nos preços de diversos produtos, incluindo café, frutos do mar e frutas, devido às novas tarifas impostas pelo presidente Donald Trump. No último sábado, Trump instituiu tarifas de 10% sobre produtos importados de todos os países e, nesta quarta-feira (9), anunciou tarifas recíprocas mais altas para 60 países e blocos comerciais.

Essas mudanças têm gerado preocupações entre executivos de supermercados e especialistas da indústria alimentícia sobre o impacto nos preços para os consumidores. As tarifas serão repassadas pelas empresas americanas que importam mercadorias do exterior, resultando em custos mais altos que, inevitavelmente, serão transferidos para os consumidores.
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Segundo especialistas, os clientes podem esperar aumentos significativos nos preços de uma variedade de itens, incluindo frutos do mar, café, frutas, queijos, nozes e barras de chocolate, além de outros alimentos importados. Produtos que contêm ingredientes ou embalagens de plástico e alumínio provenientes de outros países também serão afetados. Os aumentos de preços devem se manifestar primeiro nos alimentos perecíveis, seguidos por produtos de longa duração.
Os consumidores podem observar o fenômeno conhecido como “shrinkflation”, onde produtos são oferecidos em tamanhos menores por preços semelhantes, enquanto as empresas tentam compensar os aumentos de custos decorrentes das tarifas. Essa estratégia pode resultar na eliminação de algumas versões de produtos, dificultando a escolha do consumidor.
John Ross, CEO da IGA, uma rede de supermercados independentes, alertou que os consumidores começarão a notar essas mudanças em grande escala em toda a loja nos próximos 90 dias. “Os consumidores começarão a ver isso em grande escala em toda a loja nos próximos 90 dias”, afirmou Ross, enfatizando que a repercussão das tarifas já está se desenhando nas prateleiras dos supermercados.
Fonte: CNN Money