IFPI e UFPI ameaçam não iniciar o semestre por falta de dinheiro

Nesse momento as instituições estão negociando com os fornecedores os pagamentos

Por Redação portal AZ,

Os Institutos Federais e as Universidades Federais alegam que, se não houver uma reversão, não terão como início o período letivo de 2023.1. Nesse momento as instituições estão negociando com os fornecedores os pagamentos. 

Foto: ufpisede
Devido aos bloqueios, UFPI atrasou o pagamento de bolsas assistenciais

O reitor do IFPI, Paulo Borges, afirmou que tenta um diálogo com a Equatorial Piauí para não cortarem o fornecimento de energia elétrica nos campi. São 20 unidades, com 2.500 servidores e cerca de 32 mil alunos em 54 cursos superiores de graduação, fora os profissionalizantes na área técnica. 

Segundo o reitor, neste ano já foram realizados três bloqueios e um corte no orçamento da instituição. Ele destacou que foram realizados 70% do que foi planejado para este ano. Toda a estrutura de ensino está comprometida, segundo o reitor do IFPI. O que foi cortado da última vez foi algo em torno de R$ 4,2 milhões, no apagar das luzes de 2022. 

“Estamos negociando com todos para evitar parar tudo.  A falta de recursos compromete a energia, água, internet, servidores terceirizados, o alimento para os alunos, que é de graça; a bolsa dos alunos vulneráveis, que varia de R$ 140,00 a R$ 400,00. “Se não tiver uma providência efetiva até o dia 15, não teremos como anunciar a continuidade dos serviços e a abertura do próximo semestre. Se abrir em janeiro será sem restaurante, sem bolsa para os alunos, sem combustível, sem segurança”, frisou o professor Paulo Borges.

Alunos da UFPI, que emitiu no último mês uma nota esclarecendo a situação complicada da instituição após os cortes, estão apreensivos com a instabilidade do futuro da instituição, os cortes desestabilizam a estrutura de ensino completa e as críticas são diárias à falta de estrutura, segurança e até o atraso de bolsas assistenciais, que garantem a permanência de estudantes com baixa renda na graduação e até agora, não foram pagas.

Segundo a Assessoria de Comunicação da Universidade Federal do Piauí, o atraso nas bolsas deve ser resolvido em breve, apesar de com dificuldade.

"A Universidade Federal do Piauí informa que está havendo um pequeno atraso no pagamento das bolsas, por conta da suspensão dos repasses financeiros oriundos do MEC. Foi publicada ontem (06/12) uma Portaria (10.395) do Ministério da Economia que garante parte do pagamento das despesas já empenhadas e liquidadas. Tudo indica que nos próximos dias o pagamento das bolsas será realizado" Diz a nota da instituição.

Fonte: Redação portal AZ

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