Piauí tem quinta menor taxa de estudantes inadimplentes no Fies
No Nordeste, o estado lidera com a menor quantidade de contratos devedores
O estado do Piauí apresenta uma das menores taxas de inadimplência no Fundo de Financiamento Estudantil (Fies), sendo o 5° estado com menos alunos devedores, além disso, é o estado nordestino com o menor índice de inadimplentes. O presidente Lula sancionou Lei que autoriza renegociação dos débitos, a nível nacional, mais de 1 milhão e 240 mil estudantes estão atualmente inadimplentes no programa.
De acordo com dados do Governo Federal, o Piauí possui 11.974 contratos inadimplentes no programa. O estado com a menor quantidade de contratos inadimplentes é Roraima, com 4.262, enquanto o estado de São Paulo apresenta a maior inadimplência, com 294.061 contratos.
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No Nordeste, a Bahia lidera a região em inadimplência com 108.116 contratos em débito, seguida pelo Ceará com 67.969. O Piauí, por sua vez, registra a menor inadimplência na região.
O programa de renegociação das dívidas teve início nesta terça-feira (7), com ofertas disponíveis nas agências da Caixa e do Banco do Brasil. Os descontos podem chegar a até 99%.
Camilo Santana, ministro da Educação, anunciou: "São mais de 1 milhão e 240 mil pessoas no Brasil que terão direito, e o presidente tem chamado de Desenrola da Educação. Significa R$ 54 bilhões de dívidas desses brasileiros e brasileiras que muitas vezes estão com seu nome comprometido, o nome sujo, né, como se diz, no Serasa, e que terão oportunidade de renegociar suas dívidas. Inclusive, com condições muito favoráveis, podendo chegar até 99% do principal e 100% dos juros e multa, ou seja, a pessoa pode pagar 1% da dívida, dependendo da condição que ela esteja."
Camilo Santana também mencionou que o governo está estudando mudanças no programa. Ele enfatizou que o Fies se tornou excessivamente burocrático e que é necessário transformá-lo de um programa econômico em um programa social. O objetivo é identificar quem não paga devido à falta de recursos, em vez de falta de vontade, para aprimorar o controle do programa e torná-lo mais acessível aos que desejam cursar o ensino superior.
Fonte: Com informações do Governo do Federal