Como as emoções afetam o ambiente de trabalho?

Simone Resende explica como a inteligência emocional ajuda a lidar com questões profissionais

Por Redação do Portal AZ,

A concorrência no mundo dos negócios é diariamente uma arena onde a racionalidade e a tomada de decisões estratégicas são imperativas para o sucesso. Justamente por isso, o descontrole das emoções pode representar uma ameaça significativa, minando o potencial de crescimento e colocando em risco a estabilidade financeira dos seus negócios.

Segundo a terapeuta e especialista em comportamento empresarial, Simone Resende, desde pequenas startups até grandes corporações, os efeitos do descontrole emocional podem ser devastadores. “O descontrole emocional muitas vezes leva a decisões precipitadas e impulsivas. Em um ambiente empresarial, isso pode resultar em investimentos arriscados, parcerias mal concebidas e até mesmo na alienação de clientes. Quando as emoções dominam a razão, a capacidade de avaliar cuidadosamente os riscos e benefícios de uma decisão é comprometida, levando a consequências financeiras negativas”, afirma Simone.

Foto: FreepikTravalho

Relações interpessoais são fundamentais para o funcionamento eficaz de qualquer organização. “No entanto, o descontrole pode alimentar conflitos entre colegas, líderes e equipes, minando a colaboração e a coesão dentro da empresa. Disputas emocionais podem levar a um ambiente de trabalho tóxico, onde a comunicação é prejudicada e o moral da equipe é prejudicado, resultando em baixa produtividade e alto índice de rotatividade de funcionários”, acrescenta Resende.

Além disso, o estresse e a ansiedade causados pelo descontrole não afetam apenas o desempenho no trabalho, mas também têm sérias implicações para a saúde mental dos colaboradores. A sobrecarga emocional pode levar a problemas de saúde mental, como depressão e burnout, reduzindo ainda mais a produtividade e aumentando os custos com licenças médicas e tratamento.

Com o mercado cada vez mais conectado, a reputação e a imagem corporativa são ativos valiosos. Oscilações emocionais graves podem resultar em comportamentos inadequados por parte dos líderes empresariais, como explosões de raiva em público ou declarações imprudentes em redes sociais. Essas ações ainda podem prejudicar a reputação da empresa, afastar investidores e clientes, e até mesmo atrair a atenção da mídia negativa, causando danos irreparáveis à marca.

Simone acredita que para lidar com os efeitos negativos da instabilidade emocional nos negócios, é importante promover uma cultura organizacional que valorize a inteligência emocional e a comunicação eficaz. “Isso pode incluir programas de treinamento em habilidades de liderança, workshops sobre gestão de estresse e apoio psicológico para funcionários que enfrentam dificuldades emocionais. Além disso, é essencial que os líderes empresariais atuem como modelos de comportamento emocionalmente inteligente, demonstrando calma e resiliência diante de desafios”, pondera a especialista.

Ao reconhecer e abordar esses desafios, as organizações podem cultivar um ambiente de trabalho mais saudável e produtivo, capacitando seus funcionários a enfrentar os desafios profissionais com confiança e resiliência emocional.

Sobre Simone Resende

Terapeuta e Profissional com formações em Ciências Econômicas e Direito. Ao longo de 31 anos no Tribunal de Justiça do DF, se destacou como Diretora-Geral Administrativa da Vara da Infância e Juventude. Com certificações em Mastercoach pela Federação Brasileira de Coach Integral Sistêmico, é Treinadora Comportamental, PNL e Mastercoach pelo Instituto Marcelo Lyouman. Participou de um curso de Oratória com Samer Agi.


 

Fonte: MF Press Global

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