Neymar Jr é criticado por atrizes por projeto envolvendo privatização de praias

O projeto visa erguer 28 imóveis de luxo

Por Dominic Ferreira,

O jogador de futebol Neymar Jr. está no centro de uma nova polêmica após anunciar uma parceria com a incorporadora Due para a criação da "Rota Due Caribe Brasileiro". O projeto, que visa erguer 28 imóveis de luxo ao longo de 100 km entre os litorais sul de Pernambuco e norte de Alagoas, prevê um faturamento de até R$ 7,5 bilhões. As atrizes Luana Piovani e Maeve Jinkings criticaram publicamente a iniciativa, apontando preocupações ambientais e sociais.

Foto: Reprodução/InstagramNeymar Jr.
Neymar Jr.

Luana Piovani e Maeve Jinkings foram às redes sociais para expressar seu descontentamento com o projeto. Ambas destacaram os potenciais impactos negativos que a construção de imóveis de alto padrão pode ter nas áreas costeiras, incluindo a privatização de praias públicas e danos ambientais. 

Foto: Reprodução/InstagramLuana Piovani
Luana Piovani

Piovani, conhecida por seu ativismo em causas ambientais, comentou: "Transformar o litoral nordestino com imóveis de luxo não é desenvolvimento, é exclusão. Nossas praias são de todos e devem ser preservadas."

Foto: Reprodução/InstagramMaeve Jinkings
Maeve Jinkings

Jinkings, por sua vez, afirmou: "Esse tipo de empreendimento desconsidera as comunidades locais e a importância da preservação ambiental. Precisamos de projetos que respeitem a natureza e as pessoas."

Neymar anunciou o investimento nas redes sociais, afirmando: "Estou junto com a Due na criação da 'Rota Due Caribe brasileiro'. Vamos transformar o litoral nordestino e trazer muito desenvolvimento social e econômico para a região. Em breve, mais novidades." 

O jogador já havia se envolvido em controvérsias relacionadas a questões ambientais devido à construção de um lago artificial em sua residência em Mangaratiba (RJ).

A iniciativa de Neymar e Due levanta preocupações sobre a privatização de espaços públicos e os impactos ambientais decorrentes da construção de grandes empreendimentos em áreas naturais sensíveis. Críticos do projeto argumentam que o desenvolvimento proposto pode excluir as comunidades locais e danificar ecossistemas frágeis, além de restringir o acesso público às praias.

Fonte: Lance

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