Agronegócios e energia eólica multiplicam em até 7 vezes economia de municípios

O agronegócio e a geração de energia eólica multiplicaram em até sete vezes a economia de municípios piauienses em duas décadas, entre 2002 e 2022 A cidade mais favorecida por esses setores dinâmicos da economia foi Currais, no Sudoeste do Piauí, onde o avanço do agronegócio fez com que o Produto Interno Bruto crescesse 748% em duas décadas.

Segundo dados do IBGE, além de Currais, os municípios que apresentaram maior crescimento na participação relativa de sua economia em relação ao estado, no período de 2002 a 2020, foram Baixa Grande do Ribeiro, 681,04%, também favorecida pelo agronegócio, e Lagoa do Barro do Piauí, com um crescimento de 608,83%, devido ao crescimento dos investimentos em geração de energia eólica.

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Foto: Canal energia

energia eólica

O agronegócio e geração de energia limpa também concorreram para reduzir a participação de Teresina na formação do Produto Interno Bruto do Piauí, segundo o IBGE, que apontou em 2020 uma queda nominal de 1,9% no PIB da capital do Estado, na comparação com 2019. A queda deu-se em razão da pandemia da covid-19, mas o IBGE informa que em um cenário de longo prazo, analisando-se a série histórica de 2002 a 2020, percebe-se que Teresina apresentou uma redução expressiva de 22% na sua participação em relação à economia piauiense, caindo de 49,4%, em 2002, para 38,27%.

Entre os 10 municípios piauienses com maior participação no PIB, três estão no Sudoeste do Estado e têm impulso econômico, baseado na agropecuária: Uruçuí, Baixa Grande do Ribeiro e Bom Jesus, situados em terceiro, sexto e sétimo lugares entre as dez maiores economias municipais do Piauí.

Fonte: PORTAL AZ