OAB diz que não houve vazamento de informações sobre último exame pelo WhatsApp

A Ordem Dos Advogados do Brasil informou que não houve vazamento de informações sobre o tema da prova prova prático-profissional da área jurídica de Direito do Trabalho do 36º Exame de Ordem Unificado, por WhatsApp. Em nota a ordem explicou que as mensagens foram enviadas por um inscrito do exame, mas que tratava-se apenas da própria opinião do candidato.

"Ressalta-se, ainda, que ele sequer compareceu ao local de prova, por motivos de saúde. Em relação ao envio de possíveis fotos da respectiva prova antes do horário previsto para saída com o caderno de rascunho, trata-se de um caso isolado em que os envolvidos já foram identificados, sendo o examinando(a) eliminado(a) por descumprir o item 3.6.21 do edital de abertura do 36º Exame de Ordem Unificado", diz trecho da nota.

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Foto: OAB/Divulgação

OAB diz que não houve vazamento de informações sobre último exame pelo WhatsApp

Esses candidatos terão a oportunidade de apresentar esclarecimentos diante das autoridades competentes. Devido a suspeita de vazamento, a Polícia Federal e o Ministério Público Federal iniciaram um procedimento de apuração. 

Mesmo diante das investigações, a OAB informou que a banca responsável pelo certame irá realizar a correção da prova prático-profissional de Direito do Trabalho e que vai manter o cronograma de eventos estabelecido no edital de abertura quanto às datas de divulgação do resultado preliminar e definitivo, bem como o prazo para interposição de recursos.

Confira a nota na íntegra

O Presidente do Conselho Federal da OAB, a Coordenação Nacional do Exame de Ordem Unificado (CONEOR), a Comissão Nacional de Exame de Ordem do Conselho Federal da OAB (CNEOR) e a Fundação Getulio Vargas (FGV), comunicam a todos os interessados que:

Após verificação dos fatos que levaram à averiguação sobre notícia de eventual vazamento do tema da prova prático-profissional da área jurídica de Direito do Trabalho do 36º Exame de Ordem Unificado, em grupos de aplicativo de mensagens, constatou-se que não existiu vazamento do tema da prova.  O autor das mensagens veiculadas sobre a prova, estava inscrito na prova prático-profissional de Direito Tributário, sendo a mensagem do mesmo uma mera opinião em relação a área de Direito Tributário. Ressalta-se, ainda, que ele sequer compareceu ao local de prova, por motivos de saúde.

Em relação ao envio de possíveis fotos da respectiva prova antes do horário previsto para saída com o caderno de rascunho, trata-se de um caso isolado em que os envolvidos já foram identificados, sendo o examinando(a) eliminado(a) por descumprir o item 3.6.21 do edital de abertura do 36º Exame de Ordem Unificado. Destacamos, ainda, que os mesmos terão a oportunidade de apresentar suas versões perante as autoridades competentes.

Diante do exposto e em razão das providências já tomadas e o regular procedimento que tramita na Polícia Federal e Ministério Público Federal, o Conselho Federal da OAB (CFOAB) determinou à Fundação Getulio Vargas, banca responsável pela aplicação do certame, a correção da prova prático-profissional de Direito do Trabalho e a manutenção do cronograma de eventos estabelecido no edital de abertura quanto às datas de divulgação do resultado preliminar e definitivo, bem como o prazo para interposição de recursos. 

Brasília-DF, 16 de dezembro de 2022.

Entenda o caso

A Polícia Federal foi acionada para apurar possível vazamento da prova da OAB, que teria ocorrido através de grupo de WhatsApp. Há suspeita de que antes da prova, candidatos já sabiam da peça, um mandado de segurança, no Direito do Trabalho. 

A OAB já se manifestou sobre o caso, com o  presidente do Conselho Federal da OAB, Beto Simoneti e o Coordenador Nacional do Exame de Ordem Unificado (CONEOR), Celso Barros salientando em nota pública as providências tomadas. 

Dizem eles: “(…) diante de informações na noite de ontem, 11 de dezembro de 2022, de possível vazamento do tema da prova prático-profissional da área jurídica de Direito do Trabalho do 36º Exame de Ordem Unificado, em grupos de aplicativo de mensagens, estão sendo adotadas as providências cabíveis para apuração dos fatos e identificação dos possíveis responsáveis”.

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Fonte: Portal AZ