Diretor-geral da PRF, Silvinei Vasques é exonerado

Vasques é réu em processo por pedir votos para Jair Bolsonaro

Por Sabrina Alana,

O diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal, Silvinei Vasques, foi exonerado de seu cargo nesta terça-feira (20). O MPF já havia pedido o afastamento do diretor-geral, mas a instituição alegou que Vasques estava de férias na data do pedido de afastamento.

Vasques se tornou réu em novembro deste ano por improbidade administrativa pelo ato de pedir votos para Bolsonaro durante sua campanha, além disso, Silvinei também é acusado de comandar a PRF durante os bloqueios nas estradas durante o segundo turno da corrida presidencial.

A portaria de exoneração foi assinada pelo ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira.

Segundo o MPF, Silvinei Vasques fez uso indevido do cargo ao, por exemplo, ter pedido votos para o presidente Jair Bolsonaro (PL), que disputou a reeleição e foi derrotado por Luiz Inácio Lula da Silva (PT). De acordo com o documento, houve a "intenção clara" de promover "verdadeira propaganda político-partidária e promoção pessoal de autoridade com fins eleitorais."

Em nota na ocasião, a PRF disse que "acompanhava com naturalidade a determinação de citação" de Vasques.

Além disso, um inquérito aberto pela Polícia Federal (PF) investiga os bloqueios da PRF no dia do segundo turno da eleição. Contrariando determinação da Justiça, agentes pararam ônibus que faziam transporte gratuito de eleitores. A corporação alega que fiscalizou questões técnicas dos veículos, como condições de pneus.

Vasques assumiu o posto de diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal em abril de 2021, quando Bolsonaro deu posse a Anderson Torres no Ministério da Justiça. Durante as eleições, o ex-chefe da PRF usou sua conta no Instagram para defender a reeleição do presidente. "Vote 22, Bolsonaro presidente", dizia uma publicação nos stories com uma foto da bandeira do Brasil. Posteriormente, a postagem foi apagada.

Fonte: Com informações do Correio Braziliense

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