Aumento de mortes durante a pandemia foi maior no Piauí que na média do Brasil

O levantamento é feito com números junto aos cartórios do país

Por Redação do Portal AZ,

A pesquisa Estatísticas do Registro Civil 2021 do IBGE, divulgada nesta quinta-feira, mostrou que o Piauí teve um crescimento maior no número de mortes em 2021, durante a pandemia, do que a média do aumento de óbitos no país, também impulsionado pela covid-19.

Foto: Foto: Divulgaçãoibge

Enquanto no Brasil em 2021, na comparação com 2019, o número de mortes cresceu no Brasil 18%, no mermo período quantidade de pessoas mortas no Piauí subiu 25,2%. No ano anterior, em 2020, em comparação com 2019, a expansão de mortes no país foi de 14,9% , enquanto no Piauí ficou em 12,5%.

O IBGE somente se atém aos números dos registros, mas o texto enviado à imprensa lembra que em 2020, quando a pandemia de covid-19 se propagou pelo mundo, o Piauí teve aumento de 12,5% na quantidade de óbitos em relação ao ano anterior, tendo registrado 20.749 falecimentos. 

Em 2021, esse número de mortes continuou a crescer e o Piauí então registrou o maior número de óbitos dos últimos dez anos, 23.084, um percentual de 11,3% de crescimento em relação a 2020 e de 25,2% em relação a 2019 (pré-pandemia)

Os anos de 2020 e 2021, quando se registrou a pandemia da covid-19, foram dois períodos consecutivos de grande alta no número de óbitos no Piauí. Segundo o IBGE, na pesquisa Estatísticas do Registro Civil 2021, em 2020 houve aumento de 12,5% no número de mortes na comparação com 2019.  No ano de 2021, os óbitos aumentaram 25,2% na comparação com 2019.

A pandemia de covid-19 fez ainda com que, em 2020, pela primeira vez desde 2015 o Piauí superasse a barreira de 20 mil óbitos em um único ano. 

A morte alcançou mais homens que mulheres nos dois anos de recorde de óbitos no Piauí: 57,53% dos falecidos eram do sexo masculino e 42,47% do sexo feminino. 

Os idosos com 70 anos ou mais de idade concentraram o maior contingente de óbitos do Piauí, em 2021, com um total de 12.006 mortes (52,01%). O menor número de óbitos ficou concentrado na faixa etária de 5 a 14 anos de idade, com um percentual de 0,52%. 

O pico de mortes do estado foi no mês de abril, com 2.682 ocorrências, o equivalente a 11,61% do total de óbitos registrados no ano. 

Com a continuidade da pandemia, o número de óbitos em 2021 teve aumento superior ao observado em 2020, especialmente no primeiro semestre de 2021 como mostram os dados coletados das Estatísticas do Registro Civil 2021.
No Brasil, entre os anos de 2020 e 2021, foi contabilizado um acréscimo substantivo de óbitos e as variações no número de mortes ficaram em patamares superiores àqueles encontrados entre 2019 e 2020 (14,9%). 

O aumento de 18,0% em 2021 no volume de óbitos correspondeu a um acréscimo de 272.772 mortes em relação a 2020.

Fracasso na gestão 

Esses números só mostram que o trato da pandemia no governo Wellington Dias foi um fracasso, embora ele tenha feito muita propaganda querendo ganhar protagonismo na questão.

Fonte: IBGE

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