Justiça Federal condena o ex-prefeito que já simulou a própria morte

A decisão também impõe ao gestor a proibição de firmar contratos com o poder público ou de receber benefícios fiscais

Por Redação do Portal AZ,

A Justiça Federal condenou o ex-prefeito do município de Pau D’Arco (PI) Fábio Soares Cesário ao pagamento de multa no valor de R$ 30 mil por irregularidades na prestação de contas de um total de R$ 75,6 mil do Programa de Serviço de Proteção Social Básico e Especial. 

Foto: ReproduçãoEx-prefeito de Barras, Fábio Soares Cesário, conhecido como Júnior Sindô
Ex-prefeito de Barras, Fábio Soares Cesário, conhecido como Júnior Sindô

A decisão também impõe ao gestor a proibição de firmar contratos com o poder público ou de receber benefícios fiscais pelo prazo de três anos.

Segundo ação do  Ministério Público Federal (MPF) do Piaui quando ocupava o cargo de chefe do Poder Executivo municipal, em 2010, Fábio recebeu transferência do Fundo Nacional de Assistência Social destinado à realização de projetos naquela localidade. 

Auditoria realizada na prefeitura revelou a existência de inúmeras irregularidades e ilegalidades praticadas, constatando ocorrência de dano ao erário, uma vez que Fábio deixou de comprovar os gastos realizados.

 O MPF aponta que tal conduta configura ato doloso de improbidade administrativa, uma vez que o agente agiu de forma livre e consciente, entendendo os resultados possíveis da sua ação. “Verifica-se, pois, que o demandado adotou uma postura intencional injustificável, não prestando contas da aplicação dos recursos sob sua ingerência e violando princípios basilares da administração pública, restando caracterizada sua má-fé”, destacou o MPF nas alegações finais.

Jr Sindô, como é conhecido já teria simulado a própria morte. Em 2019 os principais portais de notícias do Piaui, entre eles, o Meio Norte, publicaram a informação sobre a morte de Fabio Cesario. 

Três dias depois, através do GP1 o pai dele, Expedito Sindô, chegou a desmentir a notícia.
“Ele gosta dessas palhaçadas. Quando ele era prefeito, quando pensava que não, de madrugada aparecia uma pessoa ligando dizendo que ele estava morto. Acho que isso é molecagem”, disse o pai adotivo, dia 15 de julho de 2019, três dias após a “morte”.

Fonte: Com informações do MPF-PI

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