Ministro Gilmar Mendes determina prisão da mãe de Henry Borel, Monique Medeiros
Com a decisão, Monique deve retornar para a prisão enquanto aguarda julgamento
O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), proferiu uma decisão nessa quarta-feira (05) determinando a prisão da professora Monique Medeiros, mãe do menino Henry Borel, de apenas quatro anos, que foi vítima de um crime hediondo. O padrasto de Henri é o principal suspeito no caso, juntamente com a própria mãe da criança.

A determinação do ministro ocorreu após um recurso apresentado por Leniel Borel, pai da criança, buscando reverter a decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ) que havia concedido a liberdade à acusada.
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Gilmar Mendes acolheu o parecer da Procuradoria-Geral da República (PGR) e ordenou o retorno de Monique à prisão. O ministro justificou sua decisão alegando que a deliberação do STJ não apenas se afastou da realidade dos fatos, como também contrariou a jurisprudência consolidada do STF.
Além de determinar a prisão, Gilmar Mendes ressaltou a necessidade de que o caso seja julgado, proporcionando uma solução definitiva no âmbito da Justiça Criminal. O ministro destacou a importância de evitar uma sensação de insegurança na comunidade diante de um crime dessa natureza que ainda não foi solucionado.
Com a decisão do STF, será feita a comunicação à Justiça do Rio de Janeiro, e a prisão de Monique Medeiros deverá ser efetuada conforme os trâmites legais.
Relembre
Monique é acusada, juntamente com seu então namorado, o ex-vereador Jairo Souza Santos Júnior, conhecido como Dr. Jairinho, de participar da morte de seu filho Henry Borel, ocorrida em 8 de março de 2021, na cidade do Rio de Janeiro.
A criança foi levada ao hospital, mas infelizmente já chegou sem vida. Suspeita-se que o menino tenha sido vítima de agressões cometidas por Jairinho. Tanto o ex-vereador quanto Monique negam qualquer agressão contra Henry, alegando que a criança se machucou ao cair da cama onde dormia. O julgamento desse caso perante o Tribunal do Júri ainda será agendado pela Justiça.
Fonte: Agência Brasil