Defesa Civil assegura que problemas na barragem de Campo Maior foram resolvidos
Reforma avança com fiscalização da Secretaria da Defesa Civil e garantia de segurança do reservatório
A barragem Emparedados, localizada em Campo Maior, está passando por uma reforma para corrigir os desgastes ocasionados pela ação da natureza e pelo tempo de construção. Equipes estão realizando reparos no sangradouro do reservatório, com previsão de conclusão da intervenção em 70 dias. A obra está sendo fiscalizada pela equipe técnica da Secretaria da Defesa Civil (Sedec) e, de acordo com a avaliação do órgão, a barragem está segura e sem risco de incidentes.

Nesta semana, um relatório técnico do ministério da Integração apontou a barragem em Campo Maior como um dos reservatórios com necessidade de reparos emergênciais, o relatório mencionou ainda, que a barragem passou por reformas recentes que não corrigiram o problema de vazamentos. De acordo com a Sedec, a reforma da barragem sofreu atraso em função do período chuvoso e do distrato com a empresa vencedora da licitação. A segunda colocada no certame foi convocada e retomou os serviços em maio deste ano.
- Participe do nosso grupo de WhatsApp
- Participe do nosso grupo de Telegram
- Confira os jogos e classificação dos principais campeonatos
Segundo Francisco Carvalho, diretor de Recursos Hídricos da Sedec, a empresa responsável pelo serviço na barragem está seguindo o cronograma estabelecido, e a reforma está avançada. "Concluímos a etapa de injeção de cimento no sangradouro, aplicamos as juntas de dilatação e estamos nos preparando para o envelopamento. Portanto, não há vazamentos", afirma.
Os reparos estão sendo concentrados no sangradouro e no maciço, ou seja, na parede do reservatório. O contrato também inclui a limpeza dos espaldares, tanto montante como jusante, a recomposição do enrocamento de montante e a drenagem superficial.
No momento, de acordo com a Sedec, o volume de água na barragem Emparedados corresponde a 50% de sua capacidade de reservação, o que permite a execução dos serviços com total segurança.
"Considerando as Normas Técnicas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), as especificações do Projeto Executivo e as classificações de segurança conforme resolução da Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA), podemos afirmar que o risco de rompimento hoje é zero", garante Carvalho.
Fonte: Com informações do Governo do Piauí