Agronegócio cresceu 20% e produziu R$ 13 bilhões no Piauí em 2022
O crescimento observado no Piauí superou o do país
Considerado um dos mais dinâmicos motores da economia do Piauí, o setor agropecuário mostrou a razão disso em dados divulgados nesta terça-feira pelo IBGE: o valor total da produção agrícola no Estado cresceu 19,43% entre 2021 e 2022. Em números absolutos, isso representa um acréscimo de R$ 2,1 bilhões nos ganhos do setor – que em 2022 somou R$ 13 bilhões, superando o valor de 10,9 bilhões obtidos em 2021.

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O crescimento observado no Piauí superou o do país, que foi de 11,84%, chegando o valor total da produção a atingir R$ 830 bilhões, em 2022, contra um valor de R$ 742,2 bilhões, em 2021, um incremento de cerca de R$ 87,9 bilhões no período, de acordo com as informações da Pesquisa Agrícola Municipal (PAM) do IBGE.
A soja foi o produto com maior valor de produção agrícola no Piauí, em 2022, tendo chegado a R$ 8,6 bilhões, o que representa 66,14% do valor total da produção agrícola do estado.
O milho vem a seguir, com um valor de produção de R$ 3,1 bilhões – equivalente a 24,18% do valor total da produção agrícola piauiense.
Somando-se o valor total de produção da soja e do milho chega-se a R$ 11,7 bilhões ou 90,32% do valor total da produção do estado.
Nos 9,68% que restam a todo o restante da cadeia de produção agrícola no Estado do Piauí, aparecem com maior volume de participação no PIB agrícola o feijão, com uma produção de R$ 267,9 milhões (2,05%), a cana de açúcar, com R$ 205,4 milhões, representando 1,57% e a mandioca, com R$ 201,8 milhões (1,55%).
O valor total da produção agrícola do Piauí (R$ 13 bilhões) representa 1,57% do valor total da produção agrícola do Brasil, colocando o estado na 14ª posição no país.
Em termos da região Nordeste, o valor da produção agrícola do Piauí representava 14% da região, colocando-o na 3ª posição, atrás da Bahia, com R$ 42,2 bilhões (45,36%), e do Maranhão, com R$ 14,8 bilhões (15,93%).
No país, o estado com o maior valor da produção agrícola foi o Mato Grosso, com R$ 174,8 bilhões, com uma participação de 21,06% no valor total, seguido de São Paulo, com R$ 103 bilhões, representando 12,41% do total.
Fonte: Portal AZ