Na rede estadual professor utiliza Metaverso para aulas de Artes
Estudantes do Ceti João Henrique de Almeida Sousa exploram um museu virtual do estilo Rococó através do uso de avatares e tecnologia imersiva
Os estudantes do Centro de Educação de Tempo Integral (Ceti) João Henrique de Almeida Sousa, localizado na zona sul de Teresina, estão tendo acesso a uma experiência educacional inovadora e tecnológica nas aulas de Arte. Por meio do metaverso, um ambiente virtual imersivo construído com tecnologias como a realidade virtual, foi criado um museu virtual contendo obras de arte do estilo Rococó. Utilizando avatares, representações virtuais em 3D, os alunos têm a oportunidade de visitar o museu e absorver informações relevantes para o aprendizado da disciplina.

O professor responsável por essa abordagem tecnológica é Stefferson Sávyo, formado em Artes e com experiência em design gráfico. Ele explorou o uso da tecnologia para aprimorar o processo de ensino-aprendizagem, especificamente nas aulas de Artes, por meio do Facebook Connect.
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"A minha intenção desde o começo era que fosse acessível a todos e que não dependesse de máquinas poderosas ou celulares avançados. Queria que todos pudessem ter a experiência de uma aula em um ambiente virtual tridimensional, onde todos pudessem interagir em tempo real uns com os outros. Foi então que criei uma galeria de artes no metaverso, onde os alunos pudessem ver obras de arte do assunto que estava ministrando, que era o Rococó. Após anos estudando formas de aplicação pude encontrar o meu ponto de partida e que, com certeza, já seria uma primeira tentativa robusta, válida e única", explicou o professor.
No metaverso, os alunos precisaram criar seus próprios avatares para interagir com seus colegas na galeria virtual, onde podem apreciar obras de arte do movimento artístico rococó. "A praticidade e simplicidade do metaverso contribuem ainda mais para a intuitividade da coisa, pois não só cativa pela forma como o conteúdo é apresentado, mas também pela facilidade de visualização", afirma o estudante da 2ª série do ensino médio, Miguel Arcanjo.
Para o estudante Ulysses Gabriel, essa nova ferramenta de aprendizado pode ser uma grande evolução em todas as disciplinas escolares. "Já imaginou quantos alunos têm condições de ir a um museu de arte ou presenciar uma representação fiel da queda de Napoleão Bonaparte? Ou mesmo observar uma reação química? Bem, tudo isso é possível no metaverso. Com certeza todas as matérias escolares se beneficiarão com essa nova técnica, humanas e, principalmente, exatas. As aulas de física seriam muito mais complementares com experiências no metaverso. Isso vai além de um simples slide, pois estamos interagindo com a informação que nos é fornecida, é uma ótima forma de reforçar um conteúdo. Essa ideia, com certeza, levará a escola a um rumo inexplorado", complementou o adolescente.
Fonte: Governo do Piauí