Exército libera militares detidos após furto de metralhadoras
Das 21 metralhadoras desaparecidas, 17 já foram recuperadas
O Comando Militar do Sudeste anunciou nesta terça-feira (24), o fim da situação de aquartelamento de militares no Arsenal de Guerra, localizado em Barueri, São Paulo. Essa decisão foi tomada no contexto das investigações referentes ao furto de metralhadoras no local. Segundo o Comando, todos os militares que trabalham no Arsenal de Guerra já estão cumprindo suas atividades normalmente.

Os militares suspeitos de envolvimento no furto das armas do Exército estão sob investigação e podem responder por crimes como furto, peculato, receptação, e por desaparecimento, consunção ou extravio, crimes previstos no Código Penal Militar. Além da investigação, militares que tenham sido omissos ou negligentes no caso podem ser submetidos a sanções disciplinares, incluindo advertência, impedimento disciplinar, repreensão, detenção disciplinar e prisão disciplinar de até 30 dias.
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Até o momento, o Comando não divulgou a quantidade de militares que estão sob investigação, nem quantos deles já foram punidos na esfera disciplinar.
A falta das 21 metralhadoras foi notada em 10 de outubro durante uma inspeção no Arsenal de Guerra. Dessas armas, 13 são de calibre .50, capazes de abater aeronaves, e oito são de calibre 7,62.
O desaparecimento das metralhadoras levou o Comando Militar do Sudeste a ordenar o aquartelamento de centenas de militares da unidade e a abrir uma investigação para esclarecer os fatos. Até o momento, 17 das 21 metralhadoras desaparecidas já foram recuperadas.
Na última quinta-feira (19), a Polícia do Rio de Janeiro encontrou oito metralhadoras em Gardênia Azul, na zona oeste da capital fluminense. Na madrugada do último sábado (21), a Polícia Civil de São Paulo localizou mais nove metralhadoras.
Fonte: Agência Brasil