Policia investiga influenciadores em esquema do ‘Jogo do Tigrinho’

No Maranhão, até uma lei foi criada para tentar conter os casos de pessoas prejudicadas

Por Redação do Portal AZ,

O "Jogo do Tigrinho", um cassino online de caça-níqueis, está sob investigação policial devido a um esquema ilegal de apostas. Influenciadores nas redes sociais são alvos de investigação por seu envolvimento na divulgação do jogo, que já causou prejuízos significativos a usuários em vários pontos do país.

As apurações indicam que esses influenciadores são contratados para atrair pessoas a participar do jogo de azar, prática considerada ilegal no Brasil.
 

Foto: ReproduçãoJogo do Tigrinho
Jogo do Tigrinho

A suspeita inclui uma possível ligação do jogo com um esquema de pirâmide financeira, no qual participantes são recrutados com promessas de retornos elevados, mas poucos recebem grandes pagamentos. A maioria dos usuário acabam por perder dinheiro devido a promessa de ganhos fáceis.

A Polícia Civil do Paraná investiga os influencers, Du Campelo, Gabriel, Ezequiel e Ricardo, que utilizavam suas redes sociais para promover ativamente o "Jogo do Tigrinho". Com um alcance total de 1 milhão de seguidores, eles eram remunerados entre R$ 5 mil e R$ 15 mil por campanha de sete dias. A polícia estima que o grupo movimentou cerca de R$ 12 milhões em seis meses.

A prisão dos três influenciadores em Curitiba, com a apreensão de carros de luxo, armas e dólares em espécie, trouxe à tona a dimensão do esquema. A reportagem completa foi apresentada no Fantástico, nesse domingo (3).

A divulgação do jogo também acontece de forma massiva em outros estados. No Maranhão, não apenas influenciadores foram intimados a prestar esclarecimentos, como uma lei foi criada no estado, proibindo a divulgação de plataformas de jogos de azar. No entanto, a persistência do problema é evidente, com influenciadores deixando o estado, mas continuando a exercer influência prejudicial sobre suas bases locais.

As investigações agora abrangem suspeitas de formação de quadrilha e lavagem de dinheiro, ampliando o escopo do caso.

A defesa do quarteto do Paraná alega falta de controle sobre a plataforma de jogos. Os influenciadores foram liberados no mesmo dia.

Fonte: Com informações do G1

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