X alerta STF sobre tentativas de burlar bloqueios de perfis investigados
Rede social informa ao Supremo Tribunal Federal que usuários bloqueados buscam contornar medidas de segurança e ordens judiciais
A rede social X comunicou nesta sexta-feira (26) ao Supremo Tribunal Federal (STF) que perfis bloqueados por ordem do ministro Alexandre de Moraes estão tentando contornar as medidas de bloqueio e as regras da plataforma. A informação consta em uma manifestação enviada ao STF pelo escritório de advocacia que representa o X no Brasil, após o ministro solicitar esclarecimentos sobre o relatório da Polícia Federal (PF) que indicou a continuidade das atividades de usuários investigados na rede social.

Segundo a plataforma, os usuários em questão estão buscando formas de burlar as medidas de bloqueio e segurança da plataforma, inclusive o jornalista Allan dos Santos, que atualmente reside nos Estados Unidos após ser alvo de investigação no Brasil pelo STF.
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"Estes indivíduos, após terem suas contas bloqueadas, adotaram diferentes estratégias para desafiar a ordem de bloqueio e, também, as regras das plataformas, por meio da criação de novas contas e da exploração de vulnerabilidades sistêmicas para perpetuar as suas atividades", declarou o X.
A rede social também esclareceu que eventuais acessos a contas de outros investigados ocorreram devido a falhas temporárias e não representam descumprimento das ordens do STF. "A discrepância observada foi resultado de um problema técnico isolado, sem intenção das operadoras do X de contornar ou de qualquer forma desrespeitar as decisões judiciais vigentes", acrescentou a rede.
O relatório da PF enviado na semana anterior ao ministro Alexandre de Moraes mencionou postagens e transmissões realizadas por usuários investigados no inquérito sobre milícias digitais, incluindo jornalistas e empresários que residem nos Estados Unidos, como Allan dos Santos, Rodrigo Constantino e Paulo Figueiredo. A PF constatou que, mesmo após as medidas de bloqueio, os investigados continuaram realizando transmissões e postagens com ataques ao ministro e disseminação de informações falsas.
Fonte: Agência Brasil