Taxa de desocupação cai 0,6% no Piauí enquanto cresce 0,5% no Brasil

A taxa de desocupação do Piauí ainda está 2,1 pontos percentuais acima da média nacional, diz IBGE

Por Dominic Ferreira, 20/05/2024 15:07 - Atualizado às 18:23

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou na sexta-feira (17) dados que mostram uma queda na taxa de desocupação no Piauí, contrastando com o aumento do índice a nível nacional. Entre o quarto trimestre de 2023 e o primeiro trimestre de 2024, a taxa de desocupação no Piauí recuou 0,6%, passando de 10,6% para 10%. Em contrapartida, no mesmo período, a taxa de desocupação no Brasil subiu de 7,6% para 7,8%, um aumento de 0,5%.

Foto: Reprodução

No Brasil, o índice de desalento no primeiro trimestre de 2024 foi de 3,2%, significativamente menor que o observado no Piauí.

Apesar da melhoria, a taxa de desocupação do Piauí ainda está 2,1 pontos percentuais acima da média nacional e é a sexta maior entre os estados. A Bahia lidera o ranking com a maior taxa de desocupação, 14%, enquanto Mato Grosso e Rondônia registram as menores taxas, ambos com 3,7%.

Outra boa notícia para o Piauí é a redução no número de desalentados, que são pessoas que desistiram de procurar emprego. Segundo o IBGE, a proporção de desalentados em relação à população na força de trabalho caiu de 13% no primeiro trimestre de 2023 para 10,4% no primeiro trimestre de 2024, uma redução de 2,6 pontos percentuais. Este é o menor percentual de desalento registrado no estado desde o primeiro trimestre de 2022, quando o índice foi de 14,3%.

No Brasil, o índice de desalento no primeiro trimestre de 2024 foi de 3,2%, significativamente menor que o observado no Piauí, que ainda assim teve a quarta maior proporção do país. Apenas Maranhão (21,1%), Alagoas (18,4%) e Rio Grande do Norte (12,5%) apresentaram taxas superiores. As menores proporções de desalento foram registradas no Distrito Federal e em Mato Grosso, ambos com 1,4%.

Os desalentados são aqueles que desistem de buscar emprego por diversas razões, como a falta de oportunidades, a ausência de experiência, ou a dificuldade em encontrar trabalho devido à idade ou localização. Embora a queda no número de desalentados no Piauí seja um sinal positivo, o estado ainda enfrenta desafios significativos na criação de emprego e na inclusão de sua população no mercado de trabalho.

Fonte: IBGE