Pesquisa revela como a vivência internacional pode alavancar sua carreira

Experiência de morar fora e aprender com nativos acelera ascensão na carreira e impacta significativamente os salários

Por Dominic Ferreira, 13/08/2024 14:05

A vivência internacional está cada vez mais sendo reconhecida como um diferencial crucial no mercado de trabalho global. Pesquisas recentes apontam que morar fora do país e aprender um segundo idioma diretamente com nativos não só alavancam a carreira profissional, como também geram um impacto significativo nos salários. De acordo com a QS Quacquarelli Symonds, 60% dos empregadores consideram a experiência internacional um fator decisivo na contratação, enquanto 73% acreditam que esses profissionais têm maiores chances de promoção.

Foto: Reprodução/Divulgação/Ícone Comunicação

Experiência de morar fora e aprender com nativos acelera ascensão na carreira e impacta significativamente os salários.

Com a crescente demanda por profissionais versáteis e capacitados para atuar em um mercado cada vez mais globalizado, a internacionalização se destaca como uma estratégia eficaz para desenvolver habilidades multidisciplinares e adaptar-se a diferentes culturas e ambientes de trabalho. Larissa Clare, coordenadora de internacionalização da Estácio, reforça essa perspectiva ao afirmar que a experiência internacional transforma a percepção multicultural e desenvolve soft skills essenciais, como empatia, resiliência e capacidade crítica.
A busca por uma formação internacional é uma tendência crescente entre os brasileiros. De acordo com um estudo da Business Marketing International (BMI), seis em cada dez brasileiros desejam estudar no exterior. Roger de Almeida, gerente de desenvolvimento acadêmico da Wyden, destaca que a internacionalização vai além de um diferencial no currículo, servindo como uma verdadeira alavanca para o desenvolvimento pessoal e profissional. "Essa experiência oferece oportunidades valiosas de networking e a construção de uma rede global de contatos, que pode abrir portas para futuras oportunidades," explica.
Daniella Tavares Iori, estudante de psicologia na Wyden, no Amazonas, compartilha como sua experiência de intercâmbio em Salamanca, na Espanha, foi transformadora. "Foi uma vivência extraordinária, tanto no aspecto acadêmico quanto no desenvolvimento da língua e na compreensão de uma nova cultura," afirma Daniella, que, ao retornar, já possuía um nível avançado de espanhol, certificado pela Universidade de Salamanca.
Estar imerso em um ambiente onde uma nova língua é falada diariamente acelera o aprendizado e é visto como um grande diferencial no mercado de trabalho. Melissa Affonso Luna, estudante de direito da Estácio, relata que sua participação em um curso de cinco dias na Universidad Siglo 21, em Buenos Aires, ampliou seu horizonte cultural e acadêmico. "Essa experiência vai enriquecer meu currículo e será uma vantagem em concursos públicos, onde a prova de títulos é uma etapa importante," comenta Melissa.
Fabiana Pinto, outra estudante de direito, destaca sua experiência em Portugal como um marco em sua formação. "Estudar com alunos de diversas partes do mundo e vivenciar eventos históricos, como os 50 anos da Revolução dos Cravos, foi uma troca cultural única que enriquecerá tanto minha vida acadêmica quanto profissional," afirma Fabiana.
Para estudantes que não podem viajar, a mobilidade remota surge como uma alternativa eficaz. Nesse formato, os alunos participam de aulas com colegas de diferentes nacionalidades, desenvolvendo habilidades linguísticas e senso crítico, além de colaborar em projetos internacionais. Essa modalidade, disponível durante o semestre letivo, permite que os participantes se conectem globalmente sem sair de casa, mantendo a experiência multicultural e o aprendizado em alta.
A vivência internacional, seja presencial ou remota, tem se consolidado como uma ferramenta poderosa para a construção de carreiras de sucesso, oferecendo um diferencial competitivo que vai além da formação tradicional e preparando os profissionais para os desafios do mundo globalizado.

Fonte: Ícone Comunicação