Brasil cria 137,3 mil vagas formais em janeiro através da indústria
Ministro critica pessimismo do mercado e destaca crescimento no emprego celetista
O Brasil registrou a criação de 137.303 empregos formais em janeiro de 2025, segundo o Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged). O saldo positivo é resultado de 2.271.611 admissões contra 2.134.308 desligamentos no período. Com isso, o país alcançou um total de 47.341.293 vínculos celetistas ativos, representando um crescimento de 0,29% em relação a dezembro de 2024.

O ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, destacou que o aumento reflete o fortalecimento da economia e criticou o pessimismo do mercado em relação ao impacto da geração de empregos. Os dados mostram que quatro dos cinco grandes setores econômicos apresentaram saldo positivo de empregos formais. A Indústria Geral liderou com 70.428 novos postos, seguida por Serviços (45.165), Construção (38.373) e Agropecuária (35.754). Por outro lado, o Comércio registrou saldo negativo, com a perda de 52.417 vagas.
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Em termos regionais, as regiões Sul, Centro-Oeste, Sudeste e Norte registraram crescimento no número de postos de trabalho, enquanto o Nordeste apresentou queda de 2.671 empregos celetistas. O salário médio também apresentou melhora. Segundo o Novo Caged, o salário médio de admissão foi de R$ 2.251,33, um aumento de 4,12% (R$ 89,02) em relação ao mês anterior. Durante o anúncio dos números, Marinho voltou a criticar o mercado por projeções pessimistas e destacou que “um saldo positivo de empregos nunca será um problema”. Ele também reforçou que cabe ao Banco Central monitorar a inflação através do diálogo com setores produtivos, para alinhar crescimento econômico e controle financeiro.
Das 27 unidades federativas, 17 apresentaram saldos positivos em janeiro. São Paulo liderou a criação de postos formais com 36.125 novas vagas, seguido por Rio Grande do Sul (26.732) e Santa Catarina (23.062). Entre os estados com maiores variações percentuais positivas, destacaram-se Mato Grosso, com aumento de 2,07% e saldo de 19.507 postos, e Rio Grande do Sul, com crescimento de 0,94%. Já os estados com maiores quedas no número de empregos foram Rio de Janeiro (-12.960), Pernambuco (-5.230) e Pará (-2.203).
Fonte: Agência Brasil