CNMP dá suspensão de 30 dias a procurador que atuou na lava jato do Rio
O conselho julgou procedente processo administrativo disciplinar contra a procuradora da Republica Gabriela de Câmara
Depois do CNJ anunciar possível punição ao juiz federal Marcelo Bretas, da Lava jato, do Rio, o CNMP (Conselho Nacional do Ministério Público) anunciou suspensão de 30 dias ao procurador da República Eduardo El Hage, também do Rio.
Além da suspensão imposta a Eduardo Hage, o Plenário do Conselho Nacional do Ministério Público julgou procedente processo administrativo disciplinar (PAD) contra a também procuradora da Republica Gabriela de Câmara.
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As deliberações aconteceram na terça-feira, 19 de dezembro, durante a 19ª Sessão Ordinária de 2022.
A decisão acompanhou o voto divergente do conselheiro Daniel Carnio; ao passo que o relator do processo, conselheiro Ângelo Fabiano, votou pelas penas de censura a Eduardo El Hage e Gabriela de Câmara.
O processo deu-se em função de revelação, pelos membros punidos, de assunto de caráter sigiloso que conheciam em razão do cargo ou função.
O Plenário reconheceu, portanto, a existência de indícios suficientes de autoria e materialidade quanto à prática de falta funcional dos membros do Ministério Público Federal, que são integrantes do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado, do Núcleo Rio de Janeiro.
A punição aconteceu de acordo com a Lei Orgânica do Ministério Público da União, artigo 239, incisos II e III.
Os membros absolvidos são o procurador regional da República José Augusto Simões; os procuradores da República Fabiana Keylla Schneider, Marisa Varotto, Sérgio Luiz Pinel, Rodrigo Timóteo da Costa, Stanley Valeriano da Silva, Felipe Bogado, Renata Ribeiro e Tiago Misael de Jesus; e a promotora de Justiça do Ministério Público do Estado de Sergipe Luciana Duarte.
Fonte: Portal AZ