Advogadas dizem que mulheres do Conselho não votaram nas candidatas
Para elas, o problema das candidatas é de falta de nível intelecual
Varias advogadas procuraram o Portal AZ para discordar da proposta feita pela também advogada Lilian Firmeza que criticou a falta de “paridade de gênero” na OAB, enfocando a não inclusão de uma das quatro advogadas que concorreram na eleição do Conselho Estadual à vaga de desembargador do TJ-PI.
Pedindo que não sejam identificadas, várias das advogadas sustentaram que a paridade já existe dentro da Ordem, no Piauí, pela ampla participação das mulheres no próprio Conselho Estadual. Dos 34 membros do Conselho 17 são mulheres e 17 homens, com seus respectivos suplentes.
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“O problema é que as mulheres com direito a voto não votaram nas candidatas”, disse uma delas, para arrematar que o problema não é a exclusão da mulher nas ações e eventos da entidade.
Segundo elas, não tem sentido devolver a lista sêxtupla, onde só aparecem homens, porque não se trata da falta de paridade, mas de votos. A mais votada foi Claudia Paranaguá, com 19 votos, um a menos que o sexto colocado, Fábio Viana, que obteve 20.
“Está posto que as mulheres com direito a voto no Conselho não votaram nas mulheres candidatas. E, como se vê, não é questão de paridade. É questão de qualificação. As mulheres e os homens do conselho seguramente não viram qualificação nas candidatas para assumirem o posto de desembargadora. Isso é ridículo, como é que pedem paridade se elas mesmas não votam em mulher”, concluiu uma advogada que aproveitou para dizer que o nível de algumas delas é bem abaixo da postulação do cargo de magistrada.
O Portal AZ não conseguiu falar com Lilian Firmeza e as demais advogadas que foram candidatas à vaga do Quinto Constitucional. Mas o espaço para se pronunciarem está aberto.
Fonte: PORTAL AZ