Caso Paola: delegada analisa imagens de câmeras de segurança próximas ao local do crime

A travesti foi morta a tiros de arma de fogo no início deste mês, em Teresina

Por Wanderson Camêlo,

A equipe do Núcleo de Feminicídio do Departamento de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP) ainda analisa imagens, de câmeras de segurança, coletadas no dia em que a travesti Paola Araújo foi assassinada para tentar desvendar o crime. A informação foi passada pela delegada Luana Alves, responsável pelo caso, ao Portal AZ.

“Estamos coletando as informações, fazendo a análise de algumas imagens coletadas no dia do crime [ainda]”, disse a delegada, destacando, no entanto, que ainda não há imagens do local exato onde o crime aconteceu.

Delegada Luana Alves (Foto: arquivo/Café com Informação)

Indagada sobre a especulação da coordenadora do Núcleo de Enfrentamento à LGBTFobia da Sasc, Joseane Borges, que afirmou que a travesti poderia ter sido morta devido a disputa por um ponto de prostituição, Luana Alves preferiu não se pronunciar. Ela se limitou a dizer que não pode “adiantar nada” até a conclusão das investigações.

Ainda não foi divulgada data para a entrega do inquérito policial.

Entenda o caso

Paola Araújo foi morta a tiros, na noite deste domingo (06) às margens da BR-316. O crime ocorreu por volta das 23h50, nas proximidades de um balão do bairro Porto Alegre, zona Sul de Teresina.

Paola Araújo foi assassinada a tiros na zona Sul de Teresina (Foto: reprodução Facebook)

Segundo a polícia a vítima teria sido executada a tiros por dois homens, que pararam em uma motocicleta e efetuaram os disparos.

Em entrevista concedida no programa AZ Rádio, a coordenadora do Núcleo de Enfrentamento à LGBTFobia afirmou “ter ciência” de que o assassinato teve como pano de fundo a briga por questões de ponto de prostituição na região.

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