Flavio Dino exonera superintendentes regionais da PRF, exceto no Piauí
O ministro da Casa Civil, Rui Costa, também trocou os diretores da Polícia Federal em 18 estados
O ministro da Justiça, Flávio Dino, exonerou na noite desta quarta-feira (18) quase todos os chefes regionais da Polícia Rodoviária Federal. Dos 27 superintendentes regionais, 26 deixam os cargos, apenas o comando do Piauí foi mantido na posição.
De acordo com a PRF, o "superintendente atual é o Inspetor Paulo Moreno, contudo, ele está em viagem a serviço, e quem está como interino é o Superintendente substituto, Jairo Lima".
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Acusado de ter comandado ações que dificultaram a circulação de eleitores no Nordeste no segundo turno das eleições de 2022, o superintendente da PRF, no Piauí, Paulo Nunes Moreno, foi escolhido para comandar a Diretoria de Gestão de Pessoas da Polícia Rodoviária Federal, conforme divulgado em sites nacionais.
Segundo o Estadão, Paulo Fernando Nunes Moreno assinou ordem de missão de 27 de outubro, três dias antes do pleito, em que determinava ações de fiscalização em rodovias federais próximas a locais de votação.

As exonerações foram publicadas em edição extra do Diário Oficial da União, mas os nomes dos substitutos ainda não foram divulgados.
O novo diretor-geral da PRF, Antônio Fernando Souza Oliveira, que já tinha sido nomeado no último dia 2, foi concretizado na edição extra do DOU. Ainda na mesma edição, o ministro da Casa Civil, Rui Costa, também trocou os diretores da Polícia Federal em 18 estados.
Assumem os cargos na PF:
- Alagoas: Luciana Paiva Barbosa;
- Amazonas: Umberto Ramos Rodrigues;
- Goiás: Marcela Rodrigues de Siqueira Vicente;
- Maranhão: Sandro Rogério Jansen Castro;
- Mato Grosso: Ligia Neves Aziz Lucindo;
- Mato Grosso do Sul: Agnaldo Mendonça Alves;
- Minas Gerais: Tatiana Alves Torres.
- Pará: José Roberto Feres;
- Paraíba: Christiane Correa Machado;
- Paraná: Rivaldo Venâncio;
- Pernambuco: Antonio de Pádua Vieira Cavalcanti;
- Rio de Janeiro: Leandro Almada da Costa;
- Rio Grande do Norte: Larissa Freitas Carlos Perdigão;
- Rondônia: Larissa Magalhães Nascimento;
- Santa Catarina: Aletea Vega Marona Kunde;
- São Paulo: Rogério Giampaoli;
- Sergipe: Aline Marchesini Pinto;
- Tocantins: Reginaldo Donizetti Gallan Batista.
As mudanças respondem a uma necessidade de alinhar o governo depois dos ataques aos três poderes no dia 08 de janeiro. As investigações dos ataques apontam que agentes das forças de segurança agiram de forma a colaborar com as invasões. Desde a transição, especialistas afirmam que há uma necessidade de conter uma crescente "influência político-ideológica" nas corporações.
Fonte: Com informações do G1