Polícia Federal deflagra Operação Bórgias para combater crimes previdenciários

A operação criminosa alvo da operação já deu prejuízo de R$ 2.056.337,22 ao cofres públicos

Por Redação do Portal AZ,

A Polícia Federal deflagrou a operação Bórgias, na manhã desta sexta-feira (10), buscando desarticular e prender membros de uma operação criminosa especializada em fraudes contra a previdência social. Ao todo foram cumpridos  12 mandados judiciais  nos municípios de Teresina/PI e Codó/MA.

Foto: Divulgação35 policiais cumpriram 12 mandados judiciais durante a operação
35 policiais cumpriram 12 mandados judiciais durante a operação

De acordo com a polícia, esse grupo criminoso é, supostamente, responsável por uma série de flagrantes no Estado do Piauí que acontecem, pelo menos, desde 2020.

Os criminosos praticam a fraude em sistemas do INSS, se utilizando de documentos falsos, alteração de dados e locais de pagamento de beneficiários falecidos (saque pós-óbito), fictícios e vivos, valendo-se de diversos idosos falsários para consecução dos crimes.

Durante a investigação a polícia identificou 77 benefícios atrelados à organização criminosa, destes, 8 eram benefícios concedidos a pessoas fictícias e 24 pertenciam a segurados falecidos. O prejuízo constatado para os benefícios comprovadamente fraudados foram de R$ 2.056.337,22 ao cofres públicos.

Foto: DivulgaçãoOs mandados foram cumpridos nas cidade de Teresina-PI e Codó-MA
Os mandados foram cumpridos nas cidades de Teresina-PI e Codó-MA

A Polícia Federal estima que, com a posterior revisão administrativa dos benefícios por parte do INSS e cessação dos pagamentos indevidos, haverá uma economia aos cofres públicos no montante de R$ 1.739.805,26.

Foram mobilizados 35 policiais federais para a ação que cumpriu 12 mandados judiciais, dos quais, 8 foram de busca e apreensão e 4 de prisão preventiva. 

Os investigados poderão responder pelos crimes de organização criminosa, estelionato majorado, falsidade ideológica, uso de documento falso, apropriação de bens de pessoas idosas e lavagem de bens e valores.

Fonte: Com informações do Polícia Federal

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