Blogueira suspeita de comandar esquartejamento de mulher em Teresina é presa
Silvana Rodrigues de Sousa, de 21 anos tem corpo cortado em várias partes em homicídio brutal
Maria Clara, uma blogueira de Teresina, foi presa nesta segunda-feira (8), suspeita de ser a mandante do assassinato e esquartejamento de Silvana Rodrigues de Sousa, de 21 anos. Segundo o delegado Bruno Ursulino, do Departamento de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP), Maria Clara atraiu a vítima para a residência onde o crime ocorreu.

"Conseguimos prender Maria Clara por volta das 12h. Ela foi a mandante desse crime, determinou como tudo ia ocorrer e chamou a vítima para a região", explicou o delegado.
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De acordo com Ursulino, Maria Clara integra uma facção criminosa atuante em Teresina, desempenhando o papel de "disciplina", um membro responsável por punir outros integrantes que desobedecem às regras do grupo.
O Crime
Silvana Rodrigues de Sousa foi dada como desaparecida após sua família notar sua ausência nas redes sociais e acionar a polícia. A jovem, que morava sozinha e tinha distúrbios mentais, foi encontrada morta e esquartejada em uma casa na Vila da Guia, Zona Sudeste de Teresina.
Silvana havia interrompido seu tratamento psicológico e psiquiátrico, tornando-se dependente de drogas. A polícia ainda investiga seu possível envolvimento em atividades criminosas.
Investigação
O delegado Bruno Ursulino afirmou que é provável que mais de uma pessoa tenha participado do crime, dada a dinâmica da morte de Silvana. A jovem foi assassinada na casa onde vestígios de sangue foram encontrados, e dois facões foram apreendidos no local. O corpo de Silvana foi cortado em várias partes, colocadas em sacos de estopa e enterradas em covas de aproximadamente 1 metro de profundidade, em uma área de mata vizinha à casa.
Os criminosos tentaram cobrir a cova para esconder os vestígios da escavação. O corpo foi localizado por cães farejadores do Corpo de Bombeiros do Ceará, acionados pela polícia devido à dificuldade em encontrar o corpo na área extensa e coberta por uma draga.
A polícia continua investigando o caso para identificar outros possíveis envolvidos no crime. A participação de facções criminosas é uma das principais linhas de investigação, considerando a forte atuação desses grupos na região onde o crime ocorreu.
Fonte: DHPP