Salles sinaliza que desistiu de hotel butique no Museu do Meio Ambiente

Salles comentou uma reportagem sobre o tema dando a entender que não vai levar a iniciativa adiante

Por Poder 360,

O ministro Ricardo Salles (Meio Ambiente) deu sinais de que vai desistir da ideia de transformar o Museu do Meio Ambiente, no Jardim Botânico, no Rio de Janeiro (RJ), em um hotel butique.

Salles sinaliza que desistiu de hotel butique no Museu do Meio Ambiente (Foto:reprodução)

Em publicação em sua conta no Twitter nessa 3ª feira (8.dez.2020), Salles comentou uma reportagem sobre o tema dando a entender que não vai levar a iniciativa adiante.

“A ideia é realizar um estudo para eventual concessão do espaço pouco utilizado do Museu convertendo num hotel butique, gerando empregos, recursos e investimentos para recuperação do Jardim Botânico como um todo. Contudo, se preferirem deixar tudo como está… Beleza”, escreveu.

O prédio que Salles desejava conceder à iniciativa privada, datado do século 19, é administrado atualmente pelo próprio Jardim Botânico, que é ligado ao Ministério do Meio Ambiente.

Na 2ª feira (6.dez), a pasta chegou a confirmar, em nota (íntegra – 835 KB), que o projeto de concessão do espaço estava em “fase de análise e estudos”.

“A administração do Jardim Botânico do Rio de Janeiro tem buscado soluções para a gestão eficiente dos seus espaços, alguns muito onerosos e subutilizados. A participação da iniciativa privada, especialmente no corredor cultural, tem muito potencial”, afirmou o ministério.

Na mesma data, ativistas lançaram abaixo-assinado (íntegra – 443 KB) contra o projeto. Até as 8h desta 4ª (9.dez), 33.531 assinaturas foram registradas de forma eletrônica.

“Não podemos permitir que este espaço público seja oferecido à iniciativa privada e transformado em lazer para poucos. O Museu do Meio Ambiente é de todos e assim deve permanecer”, diz o texto.

O Poder360 perguntou ao Ministério do Meio Ambiente se a mensagem publicada por Salles indica a suspensão da iniciativa de concessão do museu à iniciativa privada. Até a publicação desta reportagem, não houve resposta.

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