TSE indefere pedido sobre urnas e aplica multa de R$ 22 milhões aos partidos
A coligação de Bolsonaro compõe-se de três partidos
Ao fim das 24 horas que concedeu para que o PL apresentasse irregularidades também nas urnas do primeiro turno das eleições deste ano, o presidente do TSE, Alexandre de Moraes, não só indeferiu o pedido do partido de Bolsonaro como impôs multa de R$ 22 milhões ao PL.
O pedido do PL seria para animar o segundo turno das eleições com base na constatação de suposta irregularidade em quase 300 mil urnas.
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Em reposta o ministro condenou o PL e os demais partidos da coligação de Jair Bolsonaro a pagarem uma multa de R$ 22,9 milhões.
Compõem a coligação que sustentou a candidatura de Bolsonaro à reeleição o PL, o Progressistas e o Republicanos.
Valdemar da Costa Neto, presidente do PL, apresentou um relatório apontando supostas inconsistências em seis modelos de urnas usados no pleito e defendeu que parte dos votos fosse anulada.
Imediatamente a esse pedido, feito na terça-feira, o presidente do TSE Horas pediu então que o partido incluísse no relatório dados sobre o primeiro turno das eleições, já que as urnas usadas nas duas etapas do pleito foram as mesmas.
Acompanhando a sua decisão, Alexandre de Moraes declarou: “as mesmas urnas eletrônicas, de todos os modelos em uso, foram empregadas por igual tanto no Primeiro Turno como no Segundo Turno das Eleições 2022, sendo impossível dissociar ambos dos períodos de um mesmo pleito eleitoral”.
Fonte: Portal AZ