Flavio Dino desconvida diretor da PRF por ele defender prisão de Lula
Ele se viu obrigado a desfazer o convite a Edmar Camata para diretor geral da Polícia Rodoviária Federal.
Demonstrando estar mal assessorado ou total falta de conhecimento sobre as pessoas que convida para sua equipe, o futuro ministro da Justiça Flávio Dino começou escorregando antes mesmo de assumir, em janeiro. Ele se viu obrigado a desfazer o convite a Edmar Camata, para diretor geral da Polícia Rodoviária Federal.
Tudo porque, somente depois de elogiar o convidado, não demorou muito tempo, ou seja, em menos de 24 horas Flávio Dino descobriu que Camata é lavajatiata e estava a favor da condenação e prisão de Lula, pela justiça de Curitiba. Ou seja, Camata sempre defendeu punições a Lula.
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Em entrevista coletiva na tarde desta quarta-feira o futuro ministro da Justiça e da Segurança Pública, Flávio Dino, terminou dizendo que fez essa revisão com motivação política, tira Camata e põe um policial que atuou no Maranhão, Antônio Fernando de Oliveira.
E fez questão de afirmar que a rejeição ao policial do Espírito Santo não tem óbice moral.
Edmar Camata faz parte do governo estadual do Espírito Santo, é filiado ao PSB, mesmo partido de Dino, e também foi um dos fundadores do MCCE (Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral), participou do “Unidos contra Corrupção” e da campanha “10 Medidas Contra a Corrupção” – plaforma política do deputado eleito Deltan Dallagnol (PODE-PR).
O futuro ministro escolheu Antônio Fernando Oliveira, que já foi superintendente da PRF no Maranhão e também serviu na corporação no estado da Bahia.
Fonte: Portal AZ