PRF aposenta Silvinei Vasques, investigado por bloqueios ilegais em rodovias

Vasques é réu por improbidade administrativa, acusado de usar o cargo indevidamente

Por Redação Portal AZ,

A Polícia Rodoviária Federal (PRF) concedeu aposentadoria voluntária ao ex diretor-geral, Silvinei Vasques, investigado por usar o cargo para apoiar bloqueios ilegais nas rodovias contra o resultado das urnas. 

Foto: Divulgação/PRFSilvinei Vasques
PRF aposenta Silvinei Vasques, investigado por bloqueios ilegais em rodovias

A aposentadoria de Silvinei é integral, o que significa que continua recebendo o mesmo salário de quando estava na ativa. A decisão foi publicada na edição do Diário Oficial desta sexta-feira (23).

Silvinei Vasques foi exonerado do cargo de diretor-geral na terça-feira (20) e aposentado no dia seguinte, de acordo com o DIário Oficial. Porém a publicação só ocorreu hoje.

O ex diretor-geral fazia parte dos quadros da instituição desde 1995 e tem menos de 50 anos. Vasques soma 27 anos de trabalho como policial e entrou na PRF antes da Reforma da Previdência, em 2019. Com isso, a concessão de aposentadoria se baseia na regra antiga, que estipula que homens com 30 anos de contribuição e 20 de atividade policial podem se aposentar independente de idade. Na regra atual, ele teria que ter no mínimo 55 anos, com 30 de contribuição e 25 de atividade policial. Além disso, o benefício de Vasques vai ter paridade – garantindo que tenha os mesmos reajustes que os policiais da ativa.

A PRF explicou que a remuneração de Silvanei ainda não consta no Portal da Tranparência. assim como de todos os policiais da corporação, por segurança. Com a aposentadoria, o salário pode ficar público em até um mês. Apesar de ter tido a aposentadoria concedida, o Tribunal de Contas da União (TCU) tem cinco anos para analisar a legalidade de aposentadorias de servidores. Caso haja irregularidade, ele pode ter que devolver o valor recebido aos cofres públicos.

Réu

Silvinei se aposenta em meio a investigações e acusações. Ele é réu por improbidade administrativa acusado de pedir votos irregularmente para Bolsonaro antes das eleições.

Além disso, é investigado por causa das barreiras que a PRF montou em rodovias no segundo turno para abordar ônibus com eleitores, descumprindo ordens do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), e pela suspeita de omissão diante dos bloqueios ilegais feitos por bolsonaristas radicais que não aceitaram o resultado da votação.

Fonte: Com informações do G1

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