Mais um convidado de Flávio Dino é desligado da equipe. Coronel alega problemas
Mas a equipe de transição alertou Dino que o coronel teria relação com o massacre do Carandiru
Mais um convidado do ministro da Justiça do Governo Lula não vai seguir na equipe de Flávio Dino. Agora é o coronel da polícia militar Nivaldo César Restivo que alega problemas pessoais.

Ele informou, em nota, que não assumirá a Secretaria Nacional de Políticas Penais do Ministério da Justiça por não saber de poder conciliar seu trabalho no ministério com questões de família.
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O coronel é o segundo convidado por Flávio Dino que fica no meio do caminho. O primeiro foi Edmar Camata que havia sido escolhido para diretor geral da Polícia Rodoviária Federal, mas desconvidado pelo próprio ministro 24 horas depois. Motivo: contaram para Dino que Camata aplaudiu a condenação e prisão de Lula.

O coronel Nivaldo foi anunciado na última quarta-feira e, portanto, menos de 48 horas depois, ele resolve pedir (ou comunicar) para sair.
Leia a nota do coronel Nivaldo:
“Hoje, 23, conversei com o Ministro Flavio Dino. Agradeci exaustivamente o honroso convite para fazer parte de sua equipe. Em que pese a motivação e o entusiasmo para contribuir, precisei considerar circunstâncias capazes de interferir na boa gestão. A principal delas é a impossibilidade de conciliar a necessidade da dedicação exclusiva ao importante trabalho de fomento das Políticas Penais, com o acompanhamento de questões familiares de natureza pessoal.
Assim, reitero meus agradecimentos ao Ministro Flavio, na certeza de que seu preparado conduzirá ao êxito da imprescindível missão que se avizinha.”
Desconhece a história
Como parece que o senador eleito Flávio Dino não fez qualquer pesquisa sobre as pessoas que quer no seu ministério, ele termina enfrentando dissabores e até situações bizarras.
Na própria equipe de transição do governo Lula avisaram a Dino que o coronel Nivaldo teria relação com o massacre de presos na penitenciária do Carandiru, ocorrido em 1992, em São Paulo. Foram mortos pela polícia mais de 100 detentos. O coronel foi secretário da Administração Penitenciária em São Paulo.
O novo diretor da PRF
No primeiro caso, Flávio Dino dispensou Edmar Camata, alegando que ele festejou a condenação e prisão de Lula, mas colocou em seu lugar Antônio Fernando de Oliveira que é um extremista de esquerda ao ponto de usar farda, quepe militar, e decantar sua paixão pelo ditador cubano Fidel Castro, Oliveira aparece em foto degustando um grosso charuto.

Fonte: PORTAL AZ