Deputado chama o outro de palhaço por conta dos ataques terroristas em Brasília
Tudo ocorreu no grupo de conversas da Assembleia Legislativa do Piauí
-“Larga de palhaçada, Georgiano…quer aparecer?”
-“Palhaçada por que? Não preciso aparecer, não. Respeito é bom e eu gosto”.
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-“Bom é vender algodão doce no meio do caos”.’
-“Adoro”.
Essas conversas acima não são retiradas do contexto de grupos de whatasap de adolescentes; de estudantes; de comerciários, de moradores de condomínio ou de qualquer vivente trocando farpas ou elogios entre si.
São conversas entre deputados estaduais pinçadas exatamente do grupo da Assembleia Legislativa do Piauí, na efervescência dos ataques ditos terroristas às sedes dos Três Poderes em Brasília.
Tudo começa quando o presidente Franzé Silva anuncia providências para reforçar o aparato policial militar em torno do prédio do legislativo piauiense.

Franze: “por aqui coronel Hudson informando todas as medidas de segurança para Alepi foram tomadas (…) estamos com viatura reforçando a casa e tropa especializada pronta para emprego, se necessário”.
Surge o deputado estadual Georgiano Neto, lulista, parabenizando o presidente Franzé pelas medidas adotadas.

Logo abaixo, Júlio Arcoverde, bolsonarista, ataca-o, chamando-o de palhaço, no que Georgiano reage, pedindo respeito.

O grupo da Alepi se ouriça. O deputado ziza Carvalho pede calma: “calma, baixemos as armas”.
Flávio Nogueira Jr. que disse que o bom é vender algodão doce em meio ao caos, se dirige a Arcoverde: “calma, Julinho”.

Mas a conversa bem ríspida entre Júlio e Georgiano segue no grupo, até que Júlio, que só ficará até o dia 31 de janeiro, porque elegeu-se deputado federal, peitou Georgiano: “do jeito que você quiser”.
Leia a conversa:

Já no seu perfil, Júlio Arcoverde postou uma "Nota de repúdio”, condenando os acontecimentos de depredações em Brasília e pedindo a eles o equilíbrio, que não teve na conversa no grupo de WhatsApp:
Leia :
“Quero externar meu absoluto repúdio ao tomar ciência dos atos que estão acontecendo de forma gravíssima no Distrito Federal, com a invasão da Praça dos Três Poderes, seguida da ilegal vandalização das dependências do Palácio do Planalto, do Congresso Nacional e do Supremo Tribunal Federal. Ressalto que toda forma de manifestação pacífica e legítima tem meu apoio, e que esses vândalos não representam os apoiadores do ex-presidente Jair Messias Bolsonaro, pois acreditamos fielmente na democracia. É necessário agir com equilibrio, sensatez e respeito ao resultado das eleições. Diante disso, o que mais importa é a união de todos para o desenvolvimento do país.”
Fonte: PORTAL AZ