Presidente da Assembleia se diz negro e quem duvidar estará praticando racismo
Mas na eleição de 2018 ele informava à justiça eleitoral que a sua cor era parda
O Presidente da Assembleia Legislativa, Franzé Silva, entrou em um turbilhão de polêmica por causa da sua própria cor. Em recente postagem no Instagram, ele se disse de “cor negra”, e, assim, se ufana de ser o primeiro negro a presidir o Poder Legislativo.

“Questionar isso, seja a que pretexto for, é racismo”, alerta o presidente, que chegou a postar fotos suas chorando por ter assumido um posto que, conforme diz agora, seria privativo só de brancos.
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O problema é que toda a confusão quem faz é o próprio Franzé Silva porque, em 2018, informava à justiça eleitoral ser de cor parda.

Logo após a sua eleição para presidir a Alepi pelos próximos dois anos, ele criou uma polêmica sem necessidade ao se afirmar como negro quando, há cinco anos, informava que sua cor era parda. Basta ver o documento da época, na justiça eleitoral.
Três cores
Até parece que o deputado estadual está imitando o chefe político, Wellington Dias, que em três eleições, portanto, durante 12 anos, era de cor “amarela”, “parda” e, agora, indígena, sem ter qualquer descendência com índio.
Na visita que fez com o presidente Lula a aldeia yanomani, Wellington Dias chorou com o que viu e, como um deles, se disse chocado com a desumanidade praticada pelos brancos contra seus “irmãos”.

Mas a verdade é que, Wellington, por tudo que se possa dizer, mentir, falsear a história, só tem mesmo a cara de "índio".
Somos nós
No seu caso, o novo presidente da Assembleia Legislativa terminou sendo vítima da contradição produzida por ele próprio.
E mais: ele joga na história até o presidente da Câmara de Vereadores, Enzo Samuel. Em foto dos dois, Franzé destaca que pela primeira vez na história política piauiense dois negros presidem a Assembléia Legislativa e a Câmara Municipal de Teresina.
Vê só a última postagem de Franze Silva: “Sou negro e o primeiro negro a chefiar o Poder Legislativo do Piauí, uma vitória não apenas para mim, mas para todo o povo negro piauiense. Enzo Samuel é também um negro chefe do Legislativo municipal da capital. Questionar isso, seja a que pretexto for, é racismo”.
Fonte: PORTAL AZ