Petistas também querem mudar diretoria do Sebrae; Margarete recorre a Wellington

A ex-deputada piauiense também conta com outro padrinho famoso, Arthur Lira, presidente da Câmara.

Por Redação do Portal AZ,

Além da presidência do Banco Central, Lula e dirigentes petistas querem fazer mudanças também nas agências reguladoras e no Sebrae. 

Foto: DivulgaçãoWellington Dias e Margarete Coelho em reunião quando eram governador e ela deputada federal
Wellington Dias e Margarete Coelho, em reunião, quando era governador e deputada federal

Há dias Lula tem se queixado da “independência” do presidente do banco Central, Roberto Campos Neto, que tem mandato definido e não se subordina ao governo. Seguem atacando o BC, petistas e parlamentares de esquerda. 

Foto: Marcelo Camargo/Agência BrasilPresidente Lula
Presidente Lula

Além disso, a administração petista quer mudar os dirigentes do Sebrae, que continua com indicados ainda do governo Bolsonaro, como Carlos Melles e até novos dirigentes como a ex-deputado federal Margarete Coelho, do PP do Piauí.

Derrotada na tentativa de reeleição, Margarete foi nomeada no apagar das luzes da gestão anterior, mas que teria fortes padrinhos já no governo petista, como Arthur Lira, presidente da Câmara e Wellington Dias, ministro do Desenvolvimento Social.  

A batalha agora é colocar  nomes alinhados ao Palácio do Planalto, ao passo que os atuais diretores tentam se manter em seus postos. Daí Margarete estar confiante no poder de Lira e do piauiense Wellington. 

Paulo Okamotto, que já foi presidente do Sebrae, afirma que, caso os diretores insistam em permanecer, o governo recorrerá a outras medidas previstas no estatuto, como a solicitação de demissão ad nutum [por vontade de apenas uma das partes] a partir do conselho e a convocação de nova eleição.

"É uma agência importante de desenvolvimento dos pequenos negócios e, na nossa opinião, tem que estar muito alinhada com o governo, porque o governo e o Sebrae são muito complementares na parte de crédito, de inovação. Não faz sentido uma organização como Sebrae de costas para o governo", diz o petista. Não é segredo, Paulo Okamoto quer voltar ao Sebrae. 

Caso João Henrique 

Nomeado por Michel Temer para presidente do Conselho Nacional do Sesi, o ex-ministro Joao Henrique Sousa e depois, ainda no governo Temer, elegeu-se presidente do Sebrae. 

Também na mesma ocasião foi efeito o ex deputado Carlos Melles como diretor administrativo e Finanças, mas assim que Bolsonaro empossou-se como presidente da República fez pressão para a saída de João Henrique e em seu lugar assumiu Melles.  

Tirar Melles e os demais diretores, trocando-os por dirigentes carimbados petistas, é o grande esforço da turma do PT.

Fonte: PORTAL AZ

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