Exigência de certidões vai tirar centenas de comissionados da folha da ALEPI
O maior mico até agora foram as nomeações de um morto e de um traficante
Mesmo que o número de comissionados nomeados de janeiro para cá pelo presidente Franzé Silva já tenha atingido mais de 1.400 pessoas, pelo menos 70 por cento dos nomeados não receberão o salário de fevereiro.
Porque esse percentual é de indicações políticas, entre as quais, ex-deputados, ex-prefeitos, vereadores, chefes políticos que tem restrições cadastrais e, sobretudo, respondem a ações criminais. São esses os chamados ficha-suja que Franzé Silva quer retirar da folha de pessoal.
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A determinação do presidente do legislativo só foi anunciada depois que ele mesmo nomeou um coronel da PM que já havia morrido e um traficante, que, embora ele continue escondendo, era lotado no gabinete do deputado Georgiano Neto.
Depois do constrangimento que sofreu, Franzé passou a exigir a “folha corrida” dos nomeados, que são as chamada certidões negativas. Essa exigência só se aplica aos “assessores” que sequer comparecem ao prédio do legislativo.
Deputados consultados sobre a rígida medida do presidente não acreditam que tal determinação vingará. “Ele também nomeou os deles e não exigiu as certidões”, disse um parlamentar governista que segue cobrando as nomeações dos seus apadrinhados.
Fonte: Portal AZ