Governo Lula quer trocar toda a diretoria do Sebrae até 8 de março
A piauiense Margarete Coelho ocupa uma das diretorias do órgão
Como o Portal AZ havia anunciado no início de janeiro, a troca de nomes da diretoria do Sebrae tem dias para acontecer. E os alvos da mudança são a piauiense Margarete Coelho e os demais diretores.

Ex-deputada federal, Margarete Coelho foi compensada pela derrota com uma diretoria no Sebrae com salário acima de R$ 30 mil, ainda no governo Bolsonaro, cuja indicação teria sido do presidente da Câmara Arthur Lira. Na ocasião, também com apoio do então ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira.
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No dia 24 deste mês a jornalista Malu Gaspar escreveu a matéria com o título:
Já tem data a batalha final entre governo Lula e diretores do Sebrae indicados por Bolsonaro. Clique aqui para ler o texto no O GLOBO.
Segundo Gaspar “foi marcada para o próximo dia 8 de março a reunião extraordinária do conselho do Sebrae que vai deliberar sobre a destituição de toda a diretoria da entidade, nomeada pelo ex-presidente Jair Bolsonaro a um mês do final de seu mandato”.
Esses fatos envolvendo os petistas lembram a passagem do governo de Michel Temer para o de Jair Bolsonaro. Toda a diretoria do Sebrae nomeada por Temer na véspera de Bolsonaro assumir foi destituída, inclusive o Piauiense João Henrique Sousa.
No caso atual, a jornalista Malu Gaspar anuncia que a mudança total no comando do Sebrae não deve passar do dia oito de março:
“O governo quer que essa reunião seja o último round de uma batalha que vem desde a transição e que opõe, de um lado, Paulo Okamotto, ex-presidente do Sebrae e amigo pessoal de Lula, e de outro, os atuais diretores, ligados a Bolsonaro e ao presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL).
Ela cita que além do orçamento de pouco mais de R$ 5 bilhões anuais para o fomento ao empreendedorismo, o Sebrae tem 2.649 pontos de atendimento espalhados pelo país e está implantando uma agência de financiamento orientada para pequenas empresas.
Os três diretores têm mandato fixo de quatro anos. Entre eles estão o presidente, Carlos Melles, ex-ministro do Turismo de FHC e ex-deputado federal pelo DEM, reconduzido por Bolsonaro; e Margarete Coelho, ex-deputada federal pelo PP do Piauí, indicada por Lira e pelo ex-ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira, para a diretoria administrativa financeira. Os dois foram nomeados no final de novembro.
Para retirá-los de seus cargos, é preciso ter a aprovação de 11 dos 15 conselheiros.
Fonte: O GLOBO