Damares Alves quer integrar comissão que investiga crise Yanomami
A ex-ministra é uma das acusadas de ter negligenciado a situação da Terra Indígena
A senadora Damares Alves (Republicanos-DF) demonstrou interesse em participar da comissão externa que investigará a crise na Terra Indigena (TI) Yanomami. A ex-ministra diz que pode colaborar muito com a comissão.

A senadora Damares Alves foi ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos durante o governo de Jair Bolsonaro (PL), gestão em que a situação dos ianomâmis passou a ser crítica. Por esse motivo, a ex-ministra foi acusada de negligência, já que era uma das autoridades responsáveis por acompanhar a situação dos povos indígenas.
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Originalmente a comissão teria 5 vagas já definidas, no entanto, depois de críticas de entidades indígenas, o número de cadeiras da comissão subiu para 8. Dando novas 03 vagas para parlamentares interessados em integrar a comissão.
"Posso colaborar muito. A comissão com mais senadores trará um relatório mais imparcial e mais completo", disse Damares após os senadores Humberto Costa (PT-PE) e Eliziane Gama (Cidadania-MA) terem pedido requerimento para ampliar o número de membros do colegiado.
A formação do colegiado para a comissão externa tem causado polêmicas junto às entidades indígenas, que alegam que os nomes para as principais funções na comissão são de apoiadores do garimpo na TI. A presidência, a vice-presidência e uma das relatorias ficaram com nomes como o de Chico Rodrigues (PSB-RR), Hiran Gonçalves (PP-RR) e Mecias de Jesus (Republicanos-RR), respectivamente.
Fonte: Com informações do Correio Braziliense