Casal acusado de hostilizar ministro Alexandre de Moraes alega "mal entendido"

O casal afirma que houve um desentendimento verbal entre Andréa e duas pessoas que estavam acompanhando o ministro

Por Redação do Portal AZ,

Roberto Mantovani Filho e Andréa Munarão, o casal acusado de hostilizar o ministro Alexandre de Moraes do Supremo Tribunal Federal (STF), divulgou uma nota afirmando que houve um "mal entendido" e lamentando o ocorrido. A Polícia Federal está investigando o caso, e Alex Zanatta, genro do casal, também será alvo de investigação.

Foto: Tânia Rego/ Agência BrasilAlexandre de Moraes
Alexandre de Moraes

A nota divulgada pelo casal, conforme reportado pelo jornal O Globo, esclarece que eles estão convictos de que houve um equívoco interpretativo em torno dos fatos. Segundo o comunicado, as ofensas atribuídas a Andréa como sendo direcionadas ao ministro Alexandre de Moraes provavelmente foram proferidas por outra pessoa e não por ela. O casal afirma que houve um desentendimento verbal entre Andréa e duas pessoas que estavam acompanhando o ministro, o que gerou uma discussão acalorada.

Roberto, que tem mais de 70 anos, precisou intervir para acalmar um jovem que proferiu graves ofensas direcionadas a Andréa. O casal nega ter proferido ofensas ou ameaças ao ministro Alexandre de Moraes e se desculpa pelo mal entendido ocorrido, expressando seu respeito pelas autoridades públicas e seus familiares.

O caso ocorreu no Aeroporto Internacional de Roma, na Itália, quando o ministro Alexandre de Moraes estava acompanhado de sua família, retornando da Universidade de Siena, onde participou do Fórum Internacional de Direito. Segundo relatos, a esposa de Roberto Mantovani Filho, Andréia Mantovani Filho, teria proferido xingamentos contra o magistrado. Posteriormente, a Polícia Federal identificou que Roberto Mantovani Filho agrediu fisicamente o filho do ministro, e Alex Zanatta também teria se envolvido no episódio, proferindo palavras de baixo calão contra Alexandre de Moraes.

O trio irá responder em liberdade por crime contra honra e ameaça. O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, entrou em contato para se solidarizar com o ministro agredido. O Supremo Tribunal Federal não comentou o caso.

Fonte: Com informações do Correio Braziliense

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