Movimentos sociais irão às ruas para pedir prisão de Bolsonaro
A mobilização, que acontecerá no dia 24 de março, é uma resposta aos atos bolsonaristas e tentativa de golpe de estado incitados pelo ex-presidente e aliados
Movimentos sociais de estudantes e trabalhadores e organizações, irão realizar uma mobilização nas ruas pedindo a prisão do ex-presidente Jair Bolsonaro. A mobilização também será em apoio e defesa a Democracia e protesto pelo genocídio causado por Israel na Faixa de Gaza, na Palestina.

A decisão de iniciar esse movimento foi tomada durante uma reunião das frentes Povo Sem Medo e Brasil Popular no início de fevereiro. Durante o encontro, as duas entidades decidiram convocar um dia nacional de mobilização pela prisão de Bolsonaro, marcado para o próximo dia 24 de março, data alusiva aos 60 anos do início do regime Militar (1964-1985). A reunião contou com a presença de representantes de diversas organizações da sociedade civil, incluindo a UNE, CUT, MTST, MST, MNU, CMP, MMM, além de partidos como PT, PSOL e PCdoB.
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A decisão da mobilização se dá pelos desdobramentos a Operação Tempus Veritatis, que apura tentativa de golpe de Estado por Bolsonaro e ex-ministros, incluindo generais e ex-comandantes das Forças Armadas. A mobilização pretende pressionar por medidas legais contra esses indivíduos e chamar a atenção para a defesa dos princípios democráticos e dos direitos humanos no Brasil e no mundo.
A vice-presidente da UNE Daiane Araújo, falou sobre a mobilização e revela que essa data (24 de março) já estava em planejamento antes mesmo dos atos bolsonaristas.
“Estamos convocando um dia nacional de mobilização no dia 24. Mas a data já estava prevista mesmo antes do ato bolsonarista ser convocado, como um dia de luta em defesa da democracia. Neste ano faz 60 anos do golpe de 64 e achamos que é fundamental vincular a pauta da verdade, memória e justiça com a punição dos golpistas”, revela.
A manifestação é uma resposta do povo contra os atos autoritários cometidos por apoiadores do ex-presidente, onde incitam a violência e golpes de estado.
Fonte: Portal AZ