STF reforça segurança para julgamento de Bolsonaro e aliados

Medidas especiais garantem proteção durante análise de denúncia nos dias 8 e 9 de abril

Por Dominic Ferreira, 21/03/2025 09:09

O Supremo Tribunal Federal (STF) anunciou um plano de*reforço na segurança para os dias do julgamento da denúncia contra o ex-presidente Jair Bolsonaro e sete aliados, acusados de tentativa de golpe de Estado. As sessões estão agendadas para os dias 8 e 9 de abril, e o policiamento será intensificado para assegurar que a análise ocorra sem interferências externas, refletindo a importância e a sensibilidade do caso.

Foto: Reprodução | STF

Supremo Tribunal Federal

A decisão de aumentar a segurança foi fundamentada em avaliações de risco e busca garantir a proteção de magistrados, servidores, advogados, jornalistas e demais presentes no tribunal. A Secretaria de Polícia Judicial ficará encarregada de coordenar as medidas preventivas, contando com o apoio da Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal (SSP-DF) e outras agências parceiras.Entre as principais iniciativas, destacam-se o controle rigoroso de acesso, monitoramento contínuo através de câmeras e inteligência policial, e um efetivo policial ampliado tanto dentro quanto fora do STF.

O julgamento abordará três dos quatro núcleos denunciados pela Procuradoria-Geral da República (PGR). O primeiro núcleo é composto por Bolsonaro e seus sete aliados, incluindo ex-ministros e oficiais de alta patente, enquanto outros núcleos focam em militares que participaram da tentativa de insurreição. As datas para os demais núcleos já estão agendadas, mostrando a abrangência da investigação e a seriedade das acusações.

O STF decidiu, na última que os ministros Cristiano Zanin, Flávio Dino e Alexandre de Moraes estão aptos a participar do julgamento, após a defesa de Bolsonaro tentar afastá-los sob a alegação de suspeição. O tribunal votou 9 a 1 a favor da continuidade dos três ministros, enquanto a defesa alegava que eles deveriam ser considerados parciais devido a suas atuações anteriores.

Fonte: Correio Braziliense