Câmara propõe Código Brasileiro de Inclusão para unificar leis da acessibilidade
Nova proposta reúne mais de 200 normas sobre os direitos das pessoas com deficiência
A Comissão de Defesa dos Direitos das Pessoas com Deficiência da Câmara dos Deputados apresentou, nesta semana, o Projeto de Lei 1584/25, que propõe a criação do Código Brasileiro de Inclusão (CBI). A proposta busca reunir, em um único documento, todas as leis e mais de 200 normas relacionadas aos direitos das pessoas com deficiência, facilitando o acesso à informação e à garantia dos direitos desse público.

Segundo o presidente da comissão, deputado Duarte Jr. (PSB-MA), o CBI vai organizar o conteúdo de forma clara e acessível, permitindo que pessoas com deficiência, suas famílias e profissionais da área compreendam melhor os direitos garantidos por lei. “Essa proposta eleva o patamar da inclusão e fortalece a compreensão de que pessoas com deficiência têm direito a diagnóstico precoce, acesso à saúde e à educação de qualidade, além de preparo para o mercado de trabalho”, afirmou o parlamentar.
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Durante a tramitação na Câmara, o projeto será analisado por um grupo de trabalho e pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ), antes de seguir para votação no Plenário. A comissão também pretende realizar audiências públicas em todas as capitais do país e criar canais de participação da sociedade civil no processo.
Os deputados Pedro Campos (PSB-PE) e Greyce Elias (Avante-MG) destacaram a união dos parlamentares em torno da proposta, reforçando que a luta pelos direitos das pessoas com deficiência é apartidária. “Queremos que todas as famílias atípicas conheçam seus direitos e possam fazer com que eles sejam respeitados”, disse Greyce.
A senadora Damares Alves (Republicanos-DF), presidente da Comissão de Direitos Humanos do Senado, elogiou a iniciativa e destacou que o novo código tornará a legislação mais acessível. “Consolidar essas normas em um só documento é uma grande entrega do Parlamento e um marco histórico para o Brasil”, declarou.
Representando o Conselho Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência (Conade), a advogada Marília Cecília também celebrou a proposta. “É muito difícil para quem busca os direitos das pessoas com deficiência navegar em tanta legislação espalhada. Essa consolidação vai facilitar muito o acesso à informação e à justiça”, afirmou.
Fonte: Com informações da Agência Câmara de Notícias