Piauí investiga primeiro caso suspeito da varíola do macaco

A paciente teve contato com pessoas de outro estado e teve sintomas da doença

Por Fernanda Gil Lustosa com informações da Sesapi,

A Secretaria de Saúde do Piauí informou nesta quinta-feira (23), que o Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (Cievs) investiga o primeiro caso suspeito de monkeypox ou “varíola do macaco”.

Piauí investiga primeiro caso suspeito da varíola do macaco (Foto: iStock)

Segundo a Sesapi, a paciente teve contato com pessoas que residem em outro estado e desenvolveu alguns sintomas da doença. “Ela apresentou febre, bolhas, dor de cabeça, dores musculares, dores nas costas, linfadenopatia, calafrios e fadiga”, disse.

O diagnóstico da doença é realizado de forma laboratorial, por teste molecular ou sequenciamento genético. O teste deve ser realizado em todos os pacientes que forem enquadrados na definição de caso suspeito. As amostras são direcionadas para o Laboratório Central do Estado (Lacen).

De acordo com coordenadora do Cievs, Amélia Costa, as principais medidas de controle da doença são: o isolamento dos doentes, rastreamento e monitoramento dos contatos íntimos e familiares do paciente e a utilização de equipamentos de proteção individual pelos doentes e por parte dos profissionais de saúde ou cuidadores dos casos.

O Piauí já tem um plano de contingência para identificação, rastreio e atendimento aos casos. Em casos de internação a retaguarda para pacientes de alta complexidade (com presença de disfunção orgânica) será o Instituto Natan Portela.

A monkeypox ou “varíola do macaco” é uma doença viral, e a transmissão entre humanos ocorre principalmente por meio de contato com lesões de pele de pessoas infectadas, objetos recentemente contaminados ou mesmo através de grandes gotículas respiratórias. O período de incubação (data de contato com o vírus até o início dos sintomas) é de 6 a 16 dias, mas pode chegar a 21 dias.

Comente

Pequisar