Fiscalização em hospital e maternidade flagra mais irregularidades na Saúde

CRM e MP buscaram apurar denúncias de funcionários e pacientes

Por Sabrina Alana,

O Conselho Regional de Medicina no Piauí (CRM-PI) realizou hoje(08), em parceria com o Ministério Público do Piauí (MPPI), uma vistoria no Hospital do Monte Castelo e na Maternidade Wall Ferraz para apurar irregularidades e o desabastecimento das unidades. A ação ocorre depois de muitas denúncias que os órgãos vêm recebendo de funcionários e usuários dos serviços ofertados nessas unidades. 

Foto: DivulgaçãoA equipe constatou debastecimento de itens básicos no Hospital Monte Castelo
A equipe constatou debastecimento de itens básicos no Hospital Monte Castelo

Uma audiência pública realizada na Câmara Municipal de Teresina, na segunda-feira (05), reuniu entidades que fizeram duras críticas à gestão e previu a formalização de relatórios para elencar os problemas. No dia seguinte, o presidente da FMS, o médico Gilberto Albuquerque, pediu exoneração. A Prefeitura informou apenas que a situação ainda está sob análise.

De acordo com o CRM-PI, os hospitais não estão com irregularidades graves a ponto de serem fechados, como aconteceu recentemente com o Hospital Buenos Aires, mas possuem problemas que merecem atenção, como o desabastecimento de materiais básicos para atendimentos médicos.

Irregularidades

Monte Castelo - Faltam insumos, antibióticos e soro.

Maternidade do Wall Ferraz  - Irregularidades nas escalas médicas de plantonistas, falta de obstetras e neonatologistas, além de fisioterapeutas, faltam enfermeiros no Centro Cirúrgico. Falta fitoterapia, incubadoras e balança digital. 

Durante a vistoria, os profissionais avaliaram diversos pontos que irão compor um relatório para ser entregue às autoridades que deverão providenciar as correções de irregularidades dentro dos prazos que serão definidos. Em casos dessas medidas não serem implementadas, o Ministério Público fica encarregado de fiscalizar e punir os órgãos.

Crise na saúde

A capital piauiense vive um momento complicado com a constatação de diversas irregularidades em unidades de saúde e suspeitas de ingerência política na gestão. 

Há cerca de uma semana, o Hospital Buenos Aires, foi interditado pelo CRM-PI, quando em vistoria o órgão constatou uma série de irregularidades que colocavam em risco os pacientes da unidade, recomendando a sua interdição até a solução dos problemas, que até o momento não foram sanados.

A prefeitura de Teresina afirma que os problemas serão resolvidos, mas ainda não destacou as medidas que serão tomadas.

Fonte: Com informações do CRM-PI

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