O papel da fisioterapia na prevenção e no tratamento da osteoporose
Especialista alerta os riscos que a doença traz para a vida das pessoas
Segundo a Associação Brasileira de Avaliação Óssea e Osteometabolismo (ABRASSO), a osteoporose atinge cerca de 10 milhões de brasileiros, sendo que idosos e mulheres são os mais afetados pela doença. Entre as principais características estão fragilidade, costas curvadas, quedas e fraturas recorrentes causadas por movimentos simples ou até pelo peso do próprio corpo.

Lívia Lima, Responsável Técnica da Clínica-Escola de Fisioterapia da UNINASSAU Sul, explica os motivos da osteoporose afetar principalmente estes públicos. “Essa doença se caracteriza pela perda de massa óssea no organismo. Há a possibilidade de acontecer por falta de cálcio e vitamina D. Ela é mais comum, principalmente, em idosos e mulheres, por conta de gravidezes, lactações e envelhecimento. Porém, também pode atingir pessoas jovens devido a patologias hormonais, como o hipertireoidismo”.
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O risco para os idosos é enorme, pois pode gerar uma fratura e, dependendo do local, imobilidade. A falta de sintomas no início da doença reforça a importância da realização de avaliações preventivas, principalmente nas pessoas que já têm predisposição a desenvolver osteoporose. Na fisioterapia, é possível mensurar as alterações na massa óssea e o biotipo físico.
Ainda segundo Lívia Lima, o tratamento deve ser multidisciplinar e a fisioterapia precisa atuar na prevenção das quedas. “Isso envolve a medicina, com medicações, suplementações, cálcio e vitamina D. Na área da nutrição, há os alimentos ricos em cálcio. Já a fisioterapia trabalha no ganho de massa muscular, equilíbrio e coordenação motora. O paciente ainda recebe orientações para fazer as atividades na sua própria casa, com uso de tapetes antiderrapantes, e adotar barras de sustentação no banheiro, por ser mais escorregadio. É válido pontuar que a periodicidade das sessões varia de duas a três vezes na semana”.
Fonte: UNINASSAU