Ainda é cedo para o governo Bolsonaro celebrar, mas 2019 pode ter um déficit fiscal menor em três anos. Os números de outubro indicaram um superávit de R$ 8,6 bilhões nas contas do governo federal (Tesouro Nacional, Banco Central e Previdência Social). É um volume menor que o registrado em igual mês de 2018 (R$ 9,5 bilhões), mas no acumulado dos dez primeiros meses do ano, o rombo nas contas públicas chega a R$ 63,848 bilhões, menor que no mesmo período de 2018, quando o saldo negativo nas contas do governo era de R$ 72,3 bilhões. A meta fiscal para 2019 é de um déficit de R$ 139 bilhões, o que significa que Brasília deve alcançar esse patamar, muito em razão de corte em investimentos e de medidas antipáticas, como o contingenciamento de recursos de custeio, algo que o governo tratou de modo inadequado, sobretudo em relação às Universidades Federais, tratadas como párias pelo titular do MEC. Porém, no que tange às contas, a redução de déficit permite, por exemplo, manter o ritmo de queda da taxa básica de juros e pode melhorar a percepção de investidores estrangeiros em relação ao país. Além disso, com folga para gastar um pouco mais, o governo deve anunciar o aporte de recursos para algumas áreas, entre as quais a área de desenvolvimento regional, no qual se insere o Programa Minha Casa Minha Vida, que anda paralisado em razão de falta de dinheiro.

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O borracheiro latifundiário José Valter, de cadeira de rodas, chega para depor na PF só Piauí (Foto: Correio 24 horas)

Borracheiro milionário

O borracheiro preso na Operação Faroeste, da Polícia Federal da Bahia, José Valter Dias e considerado o maior latifundiário do Oeste baiano, veio depor na superintendência a Polícia Federal em Teresina. 
Há suspeitas de que haja ligações dele com executivos do governo, empresários, advogados e magistrados piauienses. 

Olha o japonês!

Há dias, togados, advogados e executivos do governo do Piauí tem dormido com um olho aberto para a porta da rua esperando a visita do ‘japonês’ da federal as seis da manhã. 

Depoimento

José Valter Dias, 70 anos, se apresentou à Polícia Federal terça-feira, (26) quatro dias após a prisão temporária dele, de cinco dias, ter sido decretada pelo ministro Og Fernandes, do STJ.

Ele mora em Teresina

A apresentação ocorreu na Superintendência da PF em Teresina, no Piauí, onde ele mora desde 2016 quando se mudou da cidade de Barreiras. 

Está doente 

O borracheiro e milionário latifundiário sofre de câncer e estava numa cadeira de rodas. Usava boné e máscara de proteção no rosto. Sua chegada à sede da Polícia Federal, no final da tarde foi cercada de toda segurança. 
Ele  prestou depoimento e à noite teve a prisão temporária revogada devido às condições de saúde.

Organização criminosa

José Valter integra uma organização criminosa, de que também faz parte o cônsul Adailton Maturino alvos da operação que investiga a grilagem de terras no Oeste da Bahia e possivelmente no Piauí, sustentada por uma suposta venda de sentenças de desembargadores e juízes do Tribunal de Justiça da Bahia.
Ontem, uma desembargadora baiana foi afastada.

Alô, deputados!

Após homenagearem ao tal cônsul de Guiné Bissau, que depois se descobriu ser um pilantra, agora preso na Bahia, autoridades piauienses poderiam se redimir um pouco reconhecendo a atuação de piauienses que se destacam fora do Estado - e isso com a garantia de não correr o risco do ridículo, como no caso do cônsul.

Homenagem justa

Basta seguir o exemplo da Câmara Legislativa do Distrito Federal, que anteontem homenageou a assistente social piauiense Eliane Moreira e Silva com uma moção de louvor por ‘relevantes serviços prestados à população’ de Brasília.
Eliane recebeu o diploma em sessão solene na Câmara Legislativa juntamente com alguns colegas especialistas em saúde da Secretaria de Saúde do DF.

Filha de Oeiras 

Eliane nasceu em Oeiras, é filha de funcionário público federal e tem dez irmãos. Formou-se na Universidade de Brasília (UnB), uma das melhores do país. E, imediatamente, passou em concurso para ocupar cargo de assistente social no governo do Distrito Federal.
Ela é reconhecida por seu engajamento também em ações sociais no seu tempo livre.

Vaza Pequi 

Quando foi informado de que sua voz estava no mundo, pregando uma conspiração para derrotar o aliado Wellington Dias, o senador Ciro Nogueira negou que a voz fosse sua. 
E aí, se concluiu que estava em curso uma operação que teria grampeado o senador. A operação batizada de ‘Pequi Jato’. 

Marketing 

Mas um amigo dos mais próximos do senador Ciro Nogueira foi taxativo: “esses idiotas - inclusive este jornalista - tão longe de imaginar que o vazamento dos áudios com falas de Ciro e o Ronaldo Lages é puro marketing”. 
Diz o amigo íntimo que essa é a forma do senador mostrar, sobretudo para interesseiros iguais a Ronaldo, que ele está forte e tem “bala” pra gastar. 

Marketing pelo avesso

Pois se verdadeira essa estratégia do senador, ela está pelo avesso, pois está ressuscitando fatos negativos na vida do senador, como as reportagens sobre os vários inquéritos que apuram recebimento de propina por Ciro. 

Rachadinha da mulher de Ciro

Voltou à tona e circula nas redes sociais uma reportagem de Camila Bonfim, da Rede Globo, mostrando que um servidor do gabinete do deputado Cristiano, da Câmara Legislativa de Brasília, se obrigava a repassar parte do seu salário para a deputada Iracema Portela, por ter sido ela a madrinha do emprego.

Busca na casa de Ciro 

Na reportagem, Camila Bonfim diz que essa revelação está numa busca e apreensão feita pela Polícia Federal na casa de Ciro Nogueira. 
Então, se os áudios não foram vazados, a estratégia de marketing do senador vai fazer mais um estrago em sua já deteriorada imagem. 

Ah...

Na reportagem o apresentador do DFTV diz que Iracema é esposa de Ciro. 
Ele não deve saber que marido e mulher há muito fizeram acordo de ficarem separados.
Pelo menos publicamente onde cada um procura sua turma. 

Tiroteio

Parnaíba vive um clima de forte tensão pré-eleitoral, a TPE. Isso elevou a temperatura e os ânimos, a ponto de haver um bate-boca por aplicativo de mensagem, no qual um assessor do prefeito Mão Santa, Leônidas Melo, promete atirar no jornalista Márcio Bikaka.
Por agora, o tiroteio só é verbal.

Por baixo

Alguns prefeitos deveriam botar as barbas de molho. Há dois casos exemplares de prefeitos com direito à reeleição que estão sob a ameaça de derrota pelos seus antecessores no cargo: Paulo Henrique Costa de União e Alvimar Martins, de Pedro II. Os dois perdem nas sondagens eleitorais para os antecessores Gustavo Medeiros e Neuma Café.

Apoio

Joaquim Almeida foi recebido ontem na Assembleia Legislativa. O diretor-geral do Hospital São Marcos disse ao presidente da Casa, Themistocles Filho (MDB), que é preciso apoio legislativo para a garantia de recursos que assegurem o funcionamento de mais uma máquina de radioterapia no hospital.

Fila

O dirigente do Hospital São Marcos pediu que os deputados estaduais Gessivaldo Isaías, Nerinho, Wilson Brandão, Hélio Isaías e Júlio Arcoverde, que ouviram suas ponderações, se abram para ajudar na ampliação do serviço de radioterapia, porque o câncer hoje atinge “a todos e que nós temos que ter um maior empenho e resolver esse problema”.

Ping-Pong
Há sempre algo pior

Fernando Costa, interventor de São Paulo, foi a Minas para curar as feridas da Revolução Constitucionalista de 32, que muito separou a paulistas e mineiros.
Milton Amado, jornalista, escritor, secretário da Imprensa Oficial, vingou-se. A manchete da primeira página saiu assim: "Hoje, em Minas o governador Fernando Tosta".

Benedito pediu desculpas: "Desculpe, governador. Foi um erro imperdoável".
Costa, sorriu: Ora, Benedito, ainda bem. Com B seria muito pior”.

Expressas

A Prefeitura vai investir R$ 730 mil nos sistemas de bombeamento de águas de lagoas na região Norte da cidade. 

O campo de futebol da Lagoinha, no bairro Primavera, zona Norte, vai ser revitalizado a um custo de R$ 259,2 mil.

A SDU Norte anuncia reparos em sarjetas, passeios e praças nos bairros Matinha, Mafuá, Marquês, Por enquanto, Vila Operária, Pirajá, Acarape, Aeroporto, Primavera e Morro da Esperança.