CPI do Transporte Público vai ouvir procurador do município e gestor da Strans

Presidente da CPI quer informações sobre o que está sendo feito para sanar os problemas do sistema

Por Fernanda Gil Lustosa,

A Comissão de Inquérito Parlamentar (CPI) do Transporte Público vai ouvir nesta terça-feira (29) o procurador geral do município Aurélio Lobão e o superintendente de Transportes e Trânsito (Strans), Claudio Pessoa.

CPI do Transporte Público vai ouvir Procurador do Município e gestor da Strans da atual gestão (Foto:Ascom Câmara)

Segundo o presidente da CPI, vereador Dudu Borges, hoje a atual gestão deverá apresentar o que está sendo feito para resolver a situação do transporte público em Teresina. 

“Queremos ouvir da atual gestão como está desenrolando essas negociações para gente saber da Prefeitura se existe alguma ação agilizada via procuradoria. Se existe também alguma penalidade prevista pela atual gestão da Strans e qual é o passo que estão dando? Hoje vamos ouvir a atual gestão e saber o que está sendo feito”, explicou o vereador.

Dudu ainda afirma que a Strans deverá esclarecer sobre a quantidade de carros de transporte alternativos em Teresina. “Existe outra discussão que queremos saber da Strans em relação a alguns números que estão chegando a nós, como o número de transportes alternativos, para assim a gente começar a trabalhar no relatório final da CPI”, fala.

O vereador ainda afirma que no relatório final da CPI serão colocadas medidas que devem ser tomadas paralelo ainda ao que a CPI ainda tem que fazer nos próximos dias.

Oitivas da CPI

Na última quinta-feira (24) a Comissão de Inquérito Parlamentar (CPI) do Transporte Público ouviu os representantes da empresa Timon City, O empresário Ramon Alves de Sousa e Alberlan Sousa, representante do Sistema de Integração do Transporte de Teresina (SITT). Marcelino Lopes, presidente do Setut, também foi ouvido.

O primeiro a depor foi o representante da Timon City, Ramon Alves, que apresentou propostas sobre o sistema tarifário e de bilhetagem eletrônica. Para o empresário, a tarifa deve ser oscilante, de acordo com os custos do sistema. Já o sistema de bilhetagem eletrônica deveria ser feito pelo poder público ou por uma empresa para não haver reserva de mercado. Ele também responsabilizou o poder público e os empresários pelo caos no sistema de transporte público.

Alberlan Sousa, representante do SITT, reagiu às declarações de Ramon Alves e afirmou que as empresas não permitiriam o ingresso de uma empresa que não participou do processo de licitação. Ele ainda defendeu a repactuação do sistema e disse que sem subsídios, o sistema não tem condições de se recuperar.

O último a ser ouvido na oitiva foi o presidente do Setut, Marcelino Lopes, que resumiu os problemas do transporte coletivo à queda da demanda de passageiros após o surgimento da pandemia e afirmou que as empresas estão bancando o sistema, uma vez que não existe subsídio do poder público.

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