Estudo da indústria pode indicar perdas de R$ 3,1 bilhões na economia do Piauí

A concessionária não forneceu o período relacionado às perdas

Por Redação do Portal AZ,

O estudo de entidades da indústria que indicam m prejuízo econômico de R$ 453,5 bilhões ao país em 2022 com pirataria, contrabando, roubo, concorrência desleal por fraude fiscal, sonegação de impostos e furto de serviços públicos, se aplicado ao Piauí pode implicar em perdas, no mesmo período, de R$ 3,174 bilhões.

Foto: osul.com.brEconomia

O valor se obtém com aplicação, por analogia, da participação do Estado na formação do Produto Interno Bruto do país (PIB), que é de 0,7%, conforme a medição do IBGE em 2021, quando o PIB do Piauí ficou em R$ 64 bilhões.

O estudo das entidades da indústria não mede quanto cada estado perdeu com o mercado ilegal no Brasil, mas se fosse considerada a fatia que cada unidade da Federação produz para a formação do PIB do país, no caso do Piauí (0,7%, conforme o IBGE), o desvio em nosso estado representaria perdas econômicas de R$ 3,174 bilhões em 2022. Em impostos, considerando somente a alíquota padrão do ICMS no Piauí (21%), a perda de receita fiscal em 2022 poderia chegar a R$ 666,4 mihões.

Ainda que o dado não se aplique pela diferença das metodologias aplicadas pelo IBGE e pelas Federações das Indústrias de São Paulo (Fiesp), do Rio de Janeiro (Fierj) e e da Confederação Nacional da Indústria (CNI), esposáveis pelo estudo, o resultado de eventuais perdas obtidas pelo Piauí (R$ 3,174 bilhões), representa 4,48% do Produto Interno Bruto do Piauí na última medição disponível, a de 2021, que foi de R$ 64 bilhões.

O número não pode ser considerado preciso, talvez sequer aplicado, dadas as diferenças de metodologias na apuração. Mas faz até bastante sentido que as perdas do Piauí no mercado ilegal sejam assim bilionárias, considerando, por exemplo, que a direção da concessionária Equatorial informou há cerca de três semanas, que “gatos e gambiarras” causavam perdas de R$ 102 milhões na arrecadação de ICMS.

A concessionária não forneceu o período relacionado às perdas – que no caso do mercado ilegal no Brasil refere-se a 2022.

Fonte: Portal AZ

Comente

Pequisar