Vítima de hacker recupera perfil nas redes sociais depois de decisão judicial no Piauí
Polícia Civil deu cumprimento a três mandados expedidos pela Central de Inquéritos
O Juiz Luís Henrique Moreira Rego, da Central de Inquéritos da Comarca de Teresina, determinou a devolução dos perfis das redes sociais Instagram, Facebook e contas de e-mail a uma pessoa que foi vítima de piratas da internet. A decisão judicial foi considera pioneira.
- Participe do nosso grupo de WhatsApp
- Participe do nosso grupo de Telegram
- Confira os jogos e classificação dos principais campeonatos
De acordo com a polícia, nos últimos meses houve um aumento considerável do hackeamento de redes sociais (Foto: Pixabay)
Foram expedidos três mandados judiciais distintos: um para o sítio Facebook, outro para o Instagram e um terceiro para a empresa Microsoft, responsável pelos e-mail de recuperação das redes sociais citadas.
Segundo o Delegado Matheus Zanatta, Gerente de Polícia Especializada da Polícia Civil do Piauí, o Poder Judiciário reconheceu o direito de uma pessoa reaver contas nos sítios de rede social, bem como suas contas de e-mail de recuperação, após ter sido vítima da ação de “hackers”.
Delegado Matheus Zanatta (Foto: Wilson Nanaia / Portal AZ)
“Nós instauramos inquérito após uma vítima procurar a gerência e narrar que teve suas contas do Instagram, Facebook e os e-mails de recuperação das aplicações de internet hackeados. A partir de então, pode-se pleitear que as conta da pessoa fossem reestabelecidas, nesses dispositivos, e o acesso devolvido ao titular. Com a decisão judicial foi feita a recuperação da conta de usuário de cada uma delas, acompanhada do e-mail vinculado”, explica o Delegado.
Ainda segundo o delegado, nos últimos meses houve um aumento considerável do hackeamento de contas de usuários do Instagram e das contas de e-mails vinculadas ao serviço. “Dentre os mais diversos propósitos, os criminosos utilizam essas contas hackeadas para promover sites adultos e atrair vítimas com spam pornográfico”.
A ação de recuperação teve apoio da Secretaria de Operações Integradas através do Laboratório de Operações Cibernéticas (Coordenação Geral de Combate ao Crime Organizado/Diretoria de Operações) do Ministério da Justiça e Segurança Pública.