Detento foi soldar o portão da Casa de Custódia e fugiu deixando o diretor e os policiais penais trancados

Francílio Teles ainda teria levado as ferramentas da unidade prisional

Por Redação do Portal AZ,

(Atualizada às 16h17)

No último dia 30 de Junho de 2020, um detento da Casa de Custodia de Teresina, de nome Francílio Teles, empreendeu fuga da unidade de forma inédita, inusitada e surreal, provavelmente sem precedentes na História do Sistema Prisional Brasileiro e talvez no resto do mundo.

Detento foi soldar o portão da Casa de Custódia e fugiu deixando o diretor e os policiais penais trancados (Foto: divulgação)

Ele trabalhava na unidade como soldador e eletricista. Foi designado pela direção do Presídio para fazer um serviço de solda no portão de entrada da unidade, mas para que o serviço fosse realizado, o preso ficou do lado de fora trabalhando com o portão fechado, foi quando então o Francílio Teles soldou o portão  nos trilhos , de modo que ninguém entrava e nem saía, deixando literalmente presos dezenas de policiais penais incluindo o próprio diretor da unidade.

Detento soldou os trilhos do portão (Foto: divulgação)

 Francílio fugiu tranquilamente, levando algumas ferramentas e deixando para trás todos trancados. 

O detento  gozava da confiança da Direção da Casa de Custódia de Teresina, mesmo já tendo empreendido fugas das Penitenciárias de Parnaíba, Hospital Penitenciário e da Colônia Agrícola Major Cesar.

 Francílio fugiu tranquilamente, levando algumas ferramentas e deixando para trás todos trancados (Foto: divulgação)

Pelo visto os reeducandos do Sistema Prisional do Piauí não estão sendo tão bem reeducados com alardeia na mídia a Secretaria de Justiça, se fosse verdade por que  um preso de "confiança" iria fugir e de forma só vista nos filmes de cinema?

Ao Portal AZ, a Secretaria de Justiça informou que ia averiguar o caso. 

Sindicato emite nota 

Em nota divulgada nas redes sociais, na tarde desta quinta-feira (02), o Sindicato dos Agentes Penitenciários do Piauí (Sinpoljuspi) informou que irá averiguar as informações sobre o histórico de fuga do detento, assim como as reais circunstâncias acerca da fuga relatada, "afim de evitar imputações injustas e dissociadas da verdade real". 

"Desde já, o sindicato repudia o prévio julgamento de servidor ou servidores sem o devido processo legal e sem a obediência aos princípios constitucionais da ampla defesa e do contraditório, garantia maior de todos os brasileiros, assegurados pela Constituição Federal", destacou. 

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